20 anos da Palhaça Margarida!

Preparação de um grande evento.

Véspera do dia da festa como em um casamento, bodas, 15 anos… As pessoas começavam a chegar um dia antes, vindas de vários lugares: de Barão mesmo, do Rio, Minas, Jacarezinho, São Paulo, Brasília…
Uma palhaça estava completando 20 anos: Adelvane Néia/Palhaça Margarida!
Aos poucos as convidadas iam chegando e os convidados também. A maioria eram mulheres, que rindo e em roda (mulheres adoram uma roda, uma ciranda…) iam contando suas histórias amorosas, religiosas ou não, mas sempre histórias engraçadas.
A Lelé e a Vivi (a cachorra e gata da Adelvane) ficavam só de espreita entre um carinho e outro. Adelvane/Margarida, exausta, mas muito, muito feliz, ia comandando tudo. Quem ia ficar na casa de quem, quem ainda faltava chegar. Afinal de contas, chegariam mulheres de todos os lados. A equipe do Semente… todo mundo trabalhando
A mulherada vendo que nossa anfitriã estava com tarefas muito acumuladas, começou a ajudar. E a hora foi chegando… Listinha do que ainda falta resolver: A vela do bolo, falta comprar!!! Saem atrás da vela: “Não acho o 2 só achei o 0!” disse uma. “Eu já achei o 0 e não acho o 2”. Bom, eu compro o 0 e você compra o 2. De repente acharam tudo, o 2 e o 0! Trabalho em parceria.
E a hora se aproxima, mais convidadas chegam. Gente a mãe da Adelvane vai participar da festa, ela vai entrar em cena e fazer um número com a Adelvane. Que lindo!!! Alguma mulher chora. Gente a Antônia vem de Brasília de ônibus. Caramba que lindo!!! Alguma mulher chora. Você sabia que o Simioni vai relembrar toda a história dele com a Adelvane em cena? Não, não vou agüentar ver isso. Alguma mulher chora.
Dia da festa, uma euforia geral. As bruxas estão soltas…
Marcamos às 17h no Espaço Semente, para combinar a ordem das entradas e saídas das convidadas e convidados de honra. A direção da festa estava nas mãos de Abel Saavedra, que com muita tranqüilidade comandava aquela mulherada toda eufórica.
Chegou a hora de se arrumar: Colocar os vestidos, os brincos, as pulseiras, cordões, gravatas, calças, gel, ai esqueci o gel!!! Eu tenho, te empresto. Obrigada.
E os narizes, vamos colocar os narizes e começamos a festa!!!!
Muita chuva, mas muita gente! Nossa que lindo! Algumas mulheres choram. A mãe da Adelvane está em cena, que emoção! Várias mulheres choram. Simioni entrou abraçando a Adelvane sobre aplausos e gritos do público. Todas as mulheres choram.
A festa ia acontecendo, público contagiante e todas felizes.
E de repente a luz pisca, a luz pisca, a luz pisca e a luz pisca e vai embora de vez.
Suspenção no ar!!! O que vai ser daqui para frente? Falta muita festa ainda, ainda tem o bolo. A vela 2 e 0. A parte técnica pergunta para Adelvane: “O que a gente faz? Pára?” “Parar? A gente vai continuar” responde uma Adelvane determinada. E com toda essa determinação, a luz interior de cada artista que estava lá se fez presente. E o público em um impulso de ajudar a continuar a festa, abriu seus celulares e os virou para o picadeiro iluminando as/os artistas que lá estavam.
Nessa hora, até os homens choraram, porque foi a homenagem mais linda que poderíamos receber do público. Ninguém foi embora, todos ficaram lá, sentados nos iluminando e brindando com suas gargalhadas. O papel se inverte, é o público que nos oferece a luz!!!!
Chegamos ao final da festa sem iluminação, mas iluminadas/os. Hora do bolo, do parabéns e dos agradecimentos.
E como a Adelvane falou: “Obrigada por esta chuva, obrigada por essa falta de luz, que fizeram este dia ser único e inesquecível na minha vida!”. E com certeza, na vida de todas/os nós, Adelvane!
Gratas

Preparação de um grande evento.Véspera do dia da festa como em um casamento, bodas, 15 anos… As pessoas começavam a chegar um dia antes, vindas de vários lugares: de Barão mesmo, do Rio, Minas, Jacarezinho, São Paulo, Brasília…

Uma palhaça estava completando 20 anos: Adelvane Néia/Palhaça Margarida!Aos poucos as convidadas iam chegando e os convidados também. A maioria eram mulheres, que rindo e em roda (mulheres adoram uma roda, uma ciranda…) iam contando suas histórias amorosas, religiosas ou não, mas sempre histórias engraçadas.

A Lelé e a Vivi (a cachorra e gata da Adelvane) ficavam só de espreita entre um carinho e outro. Adelvane/Margarida, exausta, mas muito, muito feliz, ia comandando tudo. Quem ia ficar na casa de quem, quem ainda faltava chegar. Afinal de contas, chegariam mulheres de todos os lados. A equipe do Semente… todo mundo trabalhando

A mulherada vendo que nossa anfitriã estava com tarefas muito acumuladas, começou a ajudar. E a hora foi chegando… Listinha do que ainda falta resolver: A vela do bolo, falta comprar!!! Saem atrás da vela: “Não acho o 2 só achei o 0!” disse uma. “Eu já achei o 0 e não acho o 2”. Bom, eu compro o 0 e você compra o 2. De repente acharam tudo, o 2 e o 0! Trabalho em parceria.

E a hora se aproxima, mais convidadas chegam. Gente a mãe da Adelvane vai participar da festa, ela vai entrar em cena e fazer um número com a Adelvane. Que lindo!!! Alguma mulher chora. Gente a Antônia vem de Brasília de ônibus. Caramba que lindo!!! Alguma mulher chora. Você sabia que o Simioni vai relembrar toda a história dele com a Adelvane em cena? Não, não vou agüentar ver isso. Alguma mulher chora.
Dia da festa, uma euforia geral. As bruxas estão soltas…

Marcamos às 17h no Espaço Semente, para combinar a ordem das entradas e saídas das convidadas e convidados de honra. A direção da festa estava nas mãos de Abel Saavedra, que com muita tranqüilidade comandava aquela mulherada toda eufórica.
Chegou a hora de se arrumar: Colocar os vestidos, os brincos, as pulseiras, cordões, gravatas, calças, gel, ai esqueci o gel!!! Eu tenho, te empresto. Obrigada.E os narizes, vamos colocar os narizes e começamos a festa!!!!

Muita chuva, mas muita gente! Nossa que lindo! Algumas mulheres choram. A mãe da Adelvane está em cena, que emoção! Várias mulheres choram. Simioni entrou abraçando a Adelvane sobre aplausos e gritos do público. Todas as mulheres choram. A festa ia acontecendo, público contagiante e todas felizes. E de repente a luz pisca, a luz pisca, a luz pisca e a luz pisca e vai embora de vez.Suspenção no ar!!! O que vai ser daqui para frente? Falta muita festa ainda, ainda tem o bolo. A vela 2 e 0. A parte técnica pergunta para Adelvane: “O que a gente faz? Pára?” “Parar? A gente vai continuar” responde uma Adelvane determinada. E com toda essa determinação, a luz interior de cada artista que estava lá se fez presente. E o público em um impulso de ajudar a continuar a festa, abriu seus celulares e os virou para o picadeiro iluminando as/os artistas que lá estavam. Nessa hora, até os homens choraram, porque foi a homenagem mais linda que poderíamos receber do público. Ninguém foi embora, todos ficaram lá, sentados nos iluminando e brindando com suas gargalhadas. O papel se inverte, é o público que nos oferece a luz!!!!

Chegamos ao final da festa sem iluminação, mas iluminadas/os. Hora do bolo, do parabéns e dos agradecimentos. E como a Adelvane falou: “Obrigada por esta chuva, obrigada por essa falta de luz, que fizeram este dia ser único e inesquecível na minha vida!”. E com certeza, na vida de todas/os nós, Adelvane!

Gratas

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