Após ganhar edição revisitada, fruto de parceria entre o Itaú Cultural e a editora Martins Fontes, o livro ‘Circo-teatro: Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil’ (2022), escrito pela professora e historiadora Erminia Silva (Unicamp), tem sua versão digital disponibilizada gratuitamente pela organização.
Para compor a obra, a autora parte de extenso trabalho documental, que proporciona detalhado levantamento histórico da vida de Benjamim de Oliveira (1870-1954), um palhaço negro que não aceitou o papel subalterno que a cultura branca dominante lhe reservara, jogando luz sobre o próprio desenvolvimento do circo no Brasil a partir do final do século XVIII. Também acrobata, ator, instrumentista, compositor, ensaiador, dramaturgo e empresário, o artista se tornou uma das figuras centrais para a modernização da arte no Brasil. A primeira edição foi publicada pela editora Altana em 2007.
“Acompanhando os passos de Benjamim, compreendi o circo como um ofício que abria um leque de atuação dos artistas, convertendo-os em verdadeiros produtores culturais. Ser conduzida pela mão do artista, de seus mestres e parceiros permitiu-me observar características significativas que compunham o conjunto do trabalho circense e acabaram por orientar este estudo: a contemporaneidade da linguagem circense, a multiplicidade da sua teatralidade, o diálogo e a mútua constitutividade que estabeleciam com os movimentos culturais da época”, escreve Silva.
O livro está acessível em itaucultural.org.br/secoes/noticias/biografia-benjamim-oliveira-disponibilizada-digital e em livrarias digitais. É possível conferir ainda vasto material produzido para a Ocupação Benjamim de Oliveira, realizada de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, em itaucultural.org.br/ocupacao.Na foto de acervo de família, Benjamim de Oliveira. Assessoria: Conteúdo Comunicação.
Para compor a obra, a autora parte de extenso trabalho documental, que proporciona detalhado levantamento histórico da vida de Benjamim de Oliveira (1870-1954), um palhaço negro que não aceitou o papel subalterno que a cultura branca dominante lhe reservara, jogando luz sobre o próprio desenvolvimento do circo no Brasil a partir do final do século XVIII. Também acrobata, ator, instrumentista, compositor, ensaiador, dramaturgo e empresário, o artista se tornou uma das figuras centrais para a modernização da arte no Brasil. A primeira edição foi publicada pela editora Altana em 2007.
“Acompanhando os passos de Benjamim, compreendi o circo como um ofício que abria um leque de atuação dos artistas, convertendo-os em verdadeiros produtores culturais. Ser conduzida pela mão do artista, de seus mestres e parceiros permitiu-me observar características significativas que compunham o conjunto do trabalho circense e acabaram por orientar este estudo: a contemporaneidade da linguagem circense, a multiplicidade da sua teatralidade, o diálogo e a mútua constitutividade que estabeleciam com os movimentos culturais da época”, escreve Silva.
O livro está acessível em itaucultural.org.br/secoes/noticias/biografia-benjamim-oliveira-disponibilizada-digital e em livrarias digitais. É possível conferir ainda vasto material produzido para a Ocupação Benjamim de Oliveira, realizada de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, em itaucultural.org.br/ocupacao.Na foto de acervo de família, Benjamim de Oliveira. Assessoria: Conteúdo Comunicação.
FONTE DO TEXTO: Teatrojornal