O que (não) é circo? Circ/uns/grafia nas artes da cena (pdf)

SENA, Jonathan Brites. O que (não) é circo? Circ/uns/grafia nas artes da cena. 117p. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Goiás, Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), Programa de Pós-graduação em Artes da Cena, Goiânia, 2022.

RESUMO
A presente dissertação resulta de uma pesquisa desenvolvida desde meados de 2019 até o final de 2021, compondo a linha de pesquisa: Poéticas e Estéticas das Artes da Cena do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (PPGAC) da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), estando vinculada aos laboratórios: Laboratório de Montagens Cênicas e Teatro Educação (LabMonTe/ EMAC/ UFG) e ao Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Artes da Cena (Lapiac), este vinculado à EMAC e à Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD/ UFG). A dissertação recebe o título de O QUE (NÃO) É CIRCO? CIRC/UNS/GRAFIA NAS ARTES DA CENA. Desde o século XX, é crescente o número de artistas praticantes do circo os quais não pertencem, necessariamente, a uma família tradicional circense. Esse fator se deve à criação das escolas de circo, que surgem como uma nova forma de se ensinar e difundir a arte circense. Tais instituições passam, assim, a coexistir com distintas maneiras de saberes circenses, algumas transitando por meio da oralidade em ambiente familiar; outras ligadas ao ensino técnico/artístico em escolas específicas de circo. Estas, integram diversas artes circenses e são integradas por artistas de diferentes áreas artísticas – bailarinos, atores, artistas plásticos, performers, entre outros. Deste modo, as relações do ensino e da aprendizagem nesses ambientes não são exclusivas aos integrantes de famílias tradicionais das artes circenses. Neste sentido, nosso trabalho foi uma investigação de natureza teórica e documental, exploratória, de abordagem qualitativa e transdisciplinar, que teve como objeto de pesquisa a per.formação nas artes circenses. Nosso objetivo foi compreender como o dito circo tradicional – primeiro modelo estruturado desta prática – vem dividindo espaços com outras possibilidades do fazer circense da modernidade a nossa contemporaneidade, identificando possíveis elementos concernentes a esses movimentos históricos. Partindo da pergunta ‘O que (não) é Circo? A investigação se trata de um entre lugar, passível de inúmeras transformações, as quais se relacionam com o trânsito do circo por diversos contextos e pelas diversas formações na cultura, como pudemos constatar no vasto aporte teórico pesquisado. Concluímos, desta forma, que o circo se apresenta como um importante campo de conhecimento das artes da cena, podendo ser um espaço múltiplo de aprendizagens mútuas e democráticas, que colabora para o desenvolvimento de habilidades psicofísicas,
afetivas e lúdicas dos praticantes.

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