No interior dos espetáculos de Circo as modalidades aéreas são merecedoras de grande destaque. Apesar do reconhecimento e do prestígio que este tipo de prática possui entre os artistas, poucos são os estudiosos da arte circense que pesquisam com rigor neste campo, ao contrário do que ocorre com os malabares e as acrobacias. O processo de ensino-aprendizagem dos aéreos é ainda em grande parte fruto da transmissão oral (oralidade) e determinado pela experiência empírica que possuem artistas e mestres deste universo. Buscando contribuir com a formulação futura de uma pedagogia das atividades circenses iniciamos um estudo teórico dos aéreos circenses expondo neste artigo uma breve apresentação das diferentes modalidades e suas variações (corda, bambu, lira, argola, faixa, escada, quadrante, anéis volantes, elásticos). Esperamos com isso, minimizar a dispersão conceitual e as dificuldades do desenvolvimento de uma terminologia estandar neste campo.
Publicado em: Espírito Santo do Pinhal (SP): Movimento & Percepção, v. 8, n. 11, jul/dez 2007, pp. 345-360 – ISSN 1679-8678.