Memória e representação da figura do Rei Momo na mídia impressa (1930-1945)

Garrini, Selma Peleias Felerico – Memória e representação da figura do Rei Momo na mídia impressa (1930-1945). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Comunicação e Semiótica. Dissertação de Mestrado, 2004.


RESUMO: Esta dissertação de Mestrado tem como objeto de estudo a figura do Rei Momo retratada pela Imprensa brasileira, no período de 1930 a 1945. Este período foi escolhido, pelo fato de que em 1933 surgiu pela primeira vez, no Brasil, um Rei Morno de “carne e osso”. O monarca deixou de ser representado por um boneco de papelão e passou a ter vida própria, reinando nos salões de baile, acompanhando os desfiles carnavalescos, enfim, comandando a festa, nos três dias de folia do ano. A mídia impressa tomou-se o foco principal desta pesquisa, porque foi em uma redação de jornal que foi escolhido o primeiro Rei Morno da nossa história. Em 1933, Francisco Moraes Cardoso, um redator de Turfe, que prontamente aceitou a idéia e passou a comandar o carnaval carioca, tornar-se-ia a primeira pessoa a encarnar o personagem carnavalesco dentro dos festejos no Brasil. O corpus deste trabalho é as revistas de interesse geral do período de 1930 a 1945, como O Malho, Careta, Fon-Fon e O Cruzeiro, citadas como de grande importância em toda a bibliografia colhida sobre Carnaval. O trabalho tem seu início com um histórico do Carnaval no Brasil, no qual são retratados os costumes, brincadeiras e hábitos do povo brasileiro e suas transformações durante seu longo percurso até chegarmos aos tempos modernos, para criarmos uma cena especial na qual introduziremos a figura do Rei Momo. Aí temos desde a primeira vez em que ele foi representado no Brasil, em 1910, no circo, pelo palhaço negro, Benjamim de Oliveira, passando por fotos e fatos históricos dos outros monarcas do Rio de Janeiro e outras figuras conhecidas do carnaval carioca, como o Cidadão Momo, o Cidadão Samba, entre outros. Além de fotos e registros históricos, temos mais três capítulos, nos quais anúncios publicitários, ilustrações em capas de revistas e caricaturas retratam a figura de Momo e a vida política e cotidiana do Brasil, no Estado Novo, período de Getúlio Vargas e a urbanização da cidade do Rio de Janeiro. Em seguida temos um capítulo para apresentar de forma cronológica os fatos de maior importância na História do Carnaval carioca. E finalizando o trabalho, temos um capítulo que procura dar maiores informações sobre as revistas, de interesse geral, pesquisadas

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