A Comunicação como dispositivo terapeutizante: mais mediação, menos medicação

Autor: Reginaldo Moreira

Editora: Rizoma Editorial

Ano: 2014

Edição: 1º Edição

Páginas: 239

Onde Encontrar: Amazon


Sinopse: 

RELEASE

Régis Moreira, jornalista, lança livro no Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira
Dia 22 de abril, às 15h, no Ponto de Cultura Maluco Beleza, o Jornalista Régis Moreira, lançará o livro “A Comunicação como dispositivo terapeutizante: mais mediação, menos medicação”. O lançamento será composto de uma conversa com os convidados, uma tarde de autógrafos e um café da tarde. O convite se estende a todos os interessados. O Ponto de Cultura Maluco Beleza está situado nas dependências do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira – Rua Antonio Prado, 430, Sousas-Campinas-SP.

O livro “A Comunicação como dispositivo terapeutizante: mais mediação, menos medicação” apresenta um novo conceito, fruto da investigação da aplicabilidade das tecnologias de comunicação em rádio vivenciadas pelos usuários da saúde mental, participantes do Projeto Maluco Beleza, localizado no Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, na cidade de Campinas, interior de São Paulo.
Neste espaço de tratamento, a comunicação tem se mostrado uma importante ferramenta de (re)significação de sentido de vida aos participantes. O recurso comunicacional, disponibilizado no Maluco Beleza, representa uma forma de ressarcimento do direito de expressão, que por longos anos, foi negado aos portadores de sofrimento mental, confinados em pátios de manicômios e privados dos direitos fundamentais para a construção de uma vida minimamente digna e cidadã.

O livro é resultado da tese de doutorado defendida na Escola de Comunicações e Arte (ECA), na área Interfaces Sociais da Comunicação, da Universidade de São Paulo (USP), no ano de 2011, pelo jornalista Reginaldo Moreira.
O Lançamento do livro, com o Jornalista Moreira, abrirá a Semana de Comemoração do evento “Cândido 90 anos: Fazendo História Transformando Vidas”. Evento que tem o objetivo de festejar o aniversário dos 90 anos do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira, que será comemorado dia 24 de abril, oficialmente, no Sesi Amoreiras.

Desde 2008, o projeto Maluco Beleza foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como um dos Pontos de Cultura do Brasil. A iniciativa do governo federal foi de revelar manifestações culturais produzidas nas comunidades brasileiras, revelando a diversidade do povo deste país e investindo na continuidade dos projetos. O projeto Maluco Beleza foi um dos escolhidos para receber os investimentos federais. A partir daí as ações de rádio se ampliaram. Além de vários cursos de capacitação destinados aos usuários da saúde mental e da comunidade, um estúdio e uma sala de inclusão digital foram instalados nas dependências da instituição.
Desde que o projeto Maluco Beleza se transformou num Ponto de Cultura, o projeto se abriu para a comunidade, o que possibilitou novas formas de convívio. O Ponto de Cultura Maluco Beleza já ofereceu várias oficinas de capacitação aos participantes, usuários da saúde mental e pessoas da comunidade.

No ano de 2009 o Ponto de Cultura Maluco Beleza foi selecionado como Ponto de Cultura Estadual, por meio do Governo do Estado de São Paulo, ampliando suas atividades de comunicação para o audiovisual, por meio da capacitação dos usuários da saúde mental para a gravação e edição de vídeo.

Sobre o autor:

Reginaldo (Régis, como é conhecido) é docente do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em que leciona as disciplinas Comunicação Popular e Comunitária e Comunicação e Cultura, além de coordenar o Projeto de Extensão “Oficina de TV para a 3ª idade – a comunicação comunitária como dispositivo aos que têm mais a contar. Mestre em Gerontologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), graduou-se em Jornalismo pela PUC-Campinas. No Cândido Ferreira, trabalhou durante anos na Assessoria de Comunicação e coordenou o Ponto de Cultura Maluco Beleza e da Rádio Maluco Beleza online.

O livro é uma publicação da Rizoma Editorial, do Rio de Janeiro, e conta com colaborações bastante ricas, que fizeram toda a diferença para o trabalho:

Foto de capa: Silvana Borges (Ponto de Cultura Maluco Beleza)
Ilustrações: Alexandre Tiago (Ponto de Cultura Maluco Beleza)
Apresentação: Emerson Merhy (UFRJ)
Prólogo: Luciano Victor Barros Maluly (USP)
Prefácio: Alice Mitika Koshiyama (USP)
Além da versão em papel que será lançada no dia 22 de abril, às 15h, no Ponto de Cultura Maluco Beleza, a publicação também estará disponível para compra no site da Amazon através do link: A comunicação como dispositivo terapeutizante – Mais mediação, menos medicação eBook: Reginaldo Moreira: Amazon.com.br: Loja Kindle

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“Por quê divulgamos esse livro de Reginaldo Moreira em um site sobre a linguagem circense?

Além de ser um excelente livro, produto do doutorado defendido na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), em 2011, Regis, como conhecemos o autor, jornalista e comunicólogo, junto com trabalhadores e usuários construíram a Rádio Maluco Beleza e uma Rádio Web.
Os trabalhadores/condutores e como se denominam loucotores, é que comandam a programação da rádio. Já fui entrevistada por eles para falar de circo.
E o livro do Regis? Então, esse ser guerreiro militante da luta manicomial, ao trabalhar com o caso-guia que o guia para em toda a sua escrita e sobre A comunicação como dispositivo terapeutizante: mais mediação, menos medicação, utiliza como imagem da quantidade de mulheres que habitam seu caso-guia, a imagem do circo e da artista do circo.
Divulgamos esse livro para que as pessoas conheçam a diversidade de áreas, campos de produção nos quais o imaginário circense está sendo usado como referência. Apenas para que as pessoas ampliem seus olhares.
Transcrevo trecho do livro, da página 111, para que se possa entrar um pouco em contato com essa produção.

Menina, bailarina, mágica, contorcionista, equilibrista, trágica. Uma palhaça, toda graça, a partner do show. Trapezista, lança-se com redes de proteção, voa a mulher, no globo da morte; com sorte a faca lançada não a atingirá, copes fogo, dança pelo panos, acrobata, malabarista, faz o puxa-puxa que o menino vende pela plateia. Quantas mulheres vivem na artista? De quantas personagens necessitará nosso caso-guia? Aqui começa nossa viagem. Pelas mãos de nosso caso, seguiremos em nosso trailer, o pesquisador, ela e a lona do circo em nossa bagagem, rumo à sua história de vida. Por suas mãos iniciaremos essa viagem.”

Erminia Silva

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