Educação Integral no Espírito Santo. Contribuições para as Artes do Corpo e do Espaço (pdf)

Moraes, Antonio Carlos; Rocha, Luiz Alexandre Oxley da; Silva, Cristina da Costa – Educação Integral no Espírito Santo. Contribuições para as Artes do Corpo e do Espaço. Vitória: GM Gráfica & Ed., 2016.

Jaqueline Moll

A título de apresentação… uma singela homenagem!
Esta coletânea é uma contribuição de professores, supervisores e coordenadores dos cursos: Docência em Educação Integral; Propostas Curriculares para Educação Integral e Escolas e Cidades para uma Educação Integral e Integradora, financiados pelo FNDE em parceria com o Programa Mais Educação do MEC, UFES e o Comitê Territorial de Educação Integral do Espírito Santo, realizado em 2014/15.
“A prioridade da educação integral, e isto está presente no Plano Nacional de Educação, são as regiões mais vulneráveis, mas o caminho é o da universalização. Então nós temos necessidade de aproximar políticas públicas. E um exemplo muito importante no trabalho do MEC foi a costura construída entre as escolas frequentadas pelos filhos das famílias que recebem o Bolsa Família, e a prioridade desses numa jornada ampliada, bem como no campo da saúde, da cultura e da educação ambiental. Falamos aqui de uma articulação entre políticas públicas, instituições, territórios formativos que não podem se restringir à escola. A escola é o centro, para ela converge, mas em torno dela há praças, parques, teatros, cinemas, espaços do poder público. As cidades precisam se converter em grandes escolas (…) A grande contribuição do Mais Educação é a retomada do debate, porque a ideia da educação integral estava perdida na história da porque às vezes as pessoas trazem propostas de práticas, como se elas fossem novas. A condição de existência do Mais Educação está muito vinculada à história da educação brasileira, às boas experiências, ao Centro Educacional Carneiro Ribeiro, ginásios vocacionais em São Paulo etc. Inclusive experiências pautadas nas propostas pedagógicas de Paulo Freire, que trazem um horizonte de relação dialógica entre estudantes e professores. Nossa Constituição fala do “pleno desenvolvimento da pessoa”, e o Mais Educação entende que a instituição que tem mais peso nessa discussão é a escola (…)
Desde o início, conectamos o debate da educação integral com a cidade educadora. E existe uma grande rede no mundo inteiro, com debates a partir de uma concepção que interpela a compreensão tradicional da
função da escola e da função educadora dos adultos na sociedade onde vivemos. A sociedade moderna/industrial traz a escola como o lócus prioritário, e talvez o único lócus normativo e educativo. Nós entendemos que toda a sociedade tem tarefas e tem papel na educação das gerações. E o poder público tem a responsabilidade de financiar e de ajudar a construir diretrizes contemporâneas de enfrentamento dos problemas que são históricos e atuais. Toda a nossa intervenção com relação aos jovens é sempre educadora ou deseducadora. O exemplo, a vivência de atitudes cotidianas, é muito mais forte para uma criança e/ou jovem do que a fala de um professor. Eu diria que estamos no limiar de um paradigma novo, de uma mudança estrutural, e essa mudança vai impelir a escola a outros contornos.”

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