As performances no Trapézio constituem há séculos uma das maiores atrações da linguagem artística do Circo. Apesar de sua tradição e relevância para este tipo de espetáculo, os estudiosos da arte circense raramente debruçam seus esforços sobre estas modalidades, ao contrário do que ocorre com os malabares e as acrobacias, por exemplo. Do ponto de vista científico, as aproximações são ainda mais escassas, deixando a prática desta atividade apenas fundamentada na transmissão oral (oralidade) e nos princípios determinados pela experiência empírica que possuem artistas e mestres deste universo. Por este motivo, iniciamos nosso estudo do trapézio circense expondo neste artigo uma breve apresentação e definição das diferentes modalidades e variações de trapézios (fixo, em balanço, duplo,…), ademais da exposição de alguns dos princípios básicos de segurança e preparação corporal que devem permear qualquer trabalho neste âmbito. Além de minimizar a dispersão conceitual e as dificuldades do desenvolvimento de uma terminologia standard (comum) neste campo, pretendemos, nesta oportunidade, contribuir para novos estudos do trapézio, em qualquer âmbito que esta prática possa ser empregada (artístico, educativo, social, estético, condicionamento físico, terapêutico, recreativo,…).
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