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A performance circense no primeiro cinema (pdf)

Fonseca, Raquel – “A performance circense no primeiro cinema”. IN: Revista Eletrônica do Projeto Cinegri, Vinculada ao Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais (NUPRI) da Universidade De São Paulo (USP) São Paulo, Setembro 2020, pp. 137-156

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo analisar de que maneiras a performance circense e a imagem-movimento se aproximam no contexto do primeiro cinema. Para tanto, foi analisado um corpo fílmico composto por 6 filmes americanos protagonizando performances de circo entre 1894-1901, através de uma análise histórica preliminar do primeiro cinema e do ambiente dos vaudevilles e de uma descrição ponto a ponto, baseada em autores como Gunning (1990), Costa (1995), Machado (1997) e Stoddart (2015), visando abordar os temas tanto do ponto de vista da captação de imagem como da arte circense enquanto performance de risco. Concluiu-se que as duas artes se aproximam em termos de exibicionismo, escopofilia, autonomia, divisão de público e de conteúdo, e se potencializam a partir das possibilidades da reprodutibilidade do cinema. Porém, se distanciam em razão de natureza e admiração das artes, além do cinema ser desfavorável às artes circenses em função da extinção do risco e quebra da tensão inerentes ao circo, e da incompatibilidade entre imobilidade da câmera e dinamicidade da performance.

PALAVRAS-CHAVE: primeiro cinema, circo, vaudeville, reprodutibilidade, risco.

ABSTRACT

This article aims to analyze how circus performances and motion images are alike in the context of Early Cinema. For this purpose, 6 American movies exhibiting circus acts, from 1894 to 1901, were analyzed, based on a preliminary historical analysis of Early Cinema and the vaudeville setting, and a thorough description, based on authors such as Gunning (1990), Costa (1995), Machado (1997) and Stoddart (2015), aiming to approach these themes through the lenses of both motion capture and circus as risk performances. It was concluded that both arts are alike in terms of exhibitionism, scopophilia, autonomy of the acts, shared public and content, and leverage one another through the possibilities of mechanical reproduction in cinema. However, they differ in terms of the nature and allure of the arts, and due to the fact that cinema is unfavorable to circus in terms of elimination of risk and tension that are inherent to circus, and the incompatibility between the camera’s imobility and the dynamism of performance.

KEYWORDS: early cinema, circus, vaudeville, mechanical reproduction, risk

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