O circo social e a universalidade da linguagem circense

A pesquisa, metodologicamente estruturada segundo um estudo de caso, se baseia numa revisão bibliografia complementada com um trabalho de campo como método para coleta de dados e delineamento de indicadores, acompanhada pela análise de um dos espetáculos produzidos como processamento das informações adquiridas.

Além do amplo leque de questionamentos ligados ao campo estético e artístico, detectei que a questão de: “por que assim muitos projetos sociais se endereçaram ao circo como ferramenta pedagógica?”, encontra também resposta no destaque do poder educacional do circo, em sua importância como patrimônio cultural imaterial e nas pluralidades culturais que compõem a linguagem circense. É sobre esses dois últimos aspectos, especificamente, que pretendo argumentar nesse artigo.

Segundo um olhar interdisciplinar, descrevo o que é o Circo Social e aponto que é uma manifestação importante da ação circense no contexto contemporâneo brasileiro e delineio como se estrutura e como atua através da Rede Circo do Mundo Brasil. Ressaltando os fins que o Circo Social se propõe alcançar marco a procura de educação, formação, inclusão e transformação social direcionando-se principalmente às crianças, adolescentes e jovens em situação de risco social.

Tratando sobre a pedagogia utilizada, evidencio as relações que o Circo Social traça com o horizonte teórico da arte-educação e com as teorias de Paulo Freire. É essa ponte que me leva a encontrar a importância histórica do circo como veiculo de transmissão de manifestações culturais; sua linguagem predominantemente corporal e não verbal que inclui todos os tipos de corpos; seu caráter itinerante que propiciou a miscigenação de técnicas provenientes de múltiplas matrizes culturais, que faz do circo uma “linguagem universal” que permite incluir sujeitos que interagem e dialogam na diversidade, levando assim, dentro dos projetos sociais, o circo para um lugar de destaque em relação às outras artes.

O Circo Social, entendido com fenômeno no qual o circo vem utilizado como ferramenta pedagógica nos programas desenvolvidos por instituições que desenvolvem projetos sociais, nasceu e começou a desenvolver-se no Brasil no início da década de 1990 adquirindo, ao longo do tempo, uma crescente influência em âmbito internacional. De acordo com Bolognesi (2005), o Circo Social é um segmento importante de ação circense, formado por programas sociais e comunitários que utilizam a linguagem do circo para a formação de cidadão; o autor sublinha que esses programas são concebidos e gerenciados por entidades não governamentais que atuam no segmento educacional e social.

Hotier (2001) aponta que no Circo Social: “A idéia não é de formar artistas de circo e, ainda menos, deixar acreditar os beneficiários que esse é o fim da ação. A proposta é de usar o circo como pedagogia alternativa para jovens em dificuldades e ajudar, assim, toda a inclusão social” (1) . Na atualidade nota-se que, intencionalmente ou não, o Circo Social coopera para a formação de novos artistas e que existe um compromisso com o apoio daqueles alunos que optarem por essa linguagem como modo de estar no mundo, estabelecendo as parcerias necessárias para sua formação profissional, bem como o fortalecimento de novas organizações e agrupamentos culturais numa perspectiva de geração de renda.

No Brasil, atualmente, os projetos que se inserem no circo-social são a grande parte dos locais onde existe transmissão de técnicas circenses. Cada instituição envolvida tem uma particular aproximação com o trabalho, apresentando uma metodologia própria que dialoga com o contexto no qual está inserida, com a natureza dos atendidos e com as problemáticas que se apresentam.

É difícil estabelecer, com certeza, quantos projetos de Circo Social existem atualmente, pois é árduo identificar todas as realidades que os circundam e os interligam com o mundo do circo. Existem muitos projetos não oficialmente registrados e desenvolvidos por voluntários que realizam trabalhos importantes, mas que não dispõem de visibilidade. O único dado certo é que a maior expressão é do Circo Social no Brasil é a rede de ONG “Circo do Mundo Brasil”; atualmente, no mundo inteiro, é a rede de Circo Social que envolve o maior número de instituições em num único país.

A “Rede Circo do Mundo Brasil” se define como um “ator coletivo” formado por organizações não governamentais, que propõem um trabalho conjunto de um único grupo social organizado, que faz parte de um tipo de associativismo que entra na esfera do que Faria denomina de “economia social” (2).

As instituições que dela fazem parte se constituem como membros, que se encontram em todas as regiões do País, independentes e autônomas, que pactuam coletivamente pressupostos conceituais e metodológicos do “Circo Social” visando experimentar, sistematizar e consolidar práticas educativas e de mobilização sócio-cultural, que sejam capazes também de influenciar em políticas públicas de garantia de direitos, com foco principal no desenvolvimento humano, em especial de crianças e adolescentes em “situação de risco social” (3).

Encontrando uma relação com quanto tratado por Tenório (4) (2001) é importante sublinhar que, as ONGs que participam dessa rede caracterizam-se por propor um trabalho motivado por um ideal compartilhado, que prevê contínuas adaptações nas políticas de atuação baseadas nas exigências sócio-culturais promovendo, de tal maneira, o diálogo e o intercâmbio contribuindo para constituir uma estrutura organizacional horizontal e sem hierarquia, que consegue reunir indivíduos e instituições para trabalhar de forma colaborativa. Entre os valores reconhecidos pela “Rede Circo do Mundo Brasil” existem perspectivas de privilegiar as linguagens artísticas, em prevalência a do circo, e contribuir na ação educacional de integração, propiciando o exercício da cidadania e o intercâmbio cultural. Silveira aponta que por ser uma rede que articula organizações em torno do Circo Social, “As atividades desenvolvidas no cotidiano buscam favorecer a identificação dos jovens com o mundo do circo, oferecendo a oportunidade de uma nova experiência individual e coletiva. ” (5).

O circo social se insere no que se define de educação não formal, a qual, segundo Gonn (1999), desenha um processo de quatro pontos fundamentais que respondem à sua área de interesse: O primeiro, que envolve a compreensão política dos direitos individuais enquanto cidadãos. Esse processo, que gera a conscientização dos indivíduos seja pela interpretação dos próprios interesses e da própria pessoa seja como meio de socialização e de atividade coletiva, vem amplamente explorado no Circo Social. O segundo ponto é a formação profissional dos indivíduos por meio do desenvolvimento das próprias habilidades e do próprio potencial. Essa idéia vem reforçada pela visão de Coutinho, (2006), quando afirma que: “hoje, o lugar da arte na educação é também o lugar da instrumentalização para o mundo do trabalho” (6), e nota-se que esse aspecto também é desenvolvido no Circo Social. O terceiro é a aprendizagem e o exercício das práticas que permitem aos indivíduos de se organizarem com objetivos comunitários direcionados a resolver problemas do cotidiano coletivo. Esse ponto se revela na intenção do Circo Social de influir nas comunidades dos alunos atendidos e formar agentes multiplicadores. O quarto, enfim, é a aprendizagem dos conteúdos da educação formal nas suas várias formas e espaços. Em relação a esse último ponto, é marcante como na maioria dos projetos de Circo Social existe um acompanhamento pedagógico, o controle da freqüência dos alunos na escola e reforço escolar. O que se procura é criar uma ligação e um suporte para permitir o aluno de se formar no contexto formal para contribuir concretamente na sua inclusão social.

Para alcançar essas metas, no circo social são propostos cursos de técnicas circenses complementados por um conjunto de atividades complementares além de ser desenvolvida uma dinâmica pedagógica fundamentada num embasamento multi-referencial que envolve os saberes de várias áreas, entre as quais, de acordo com Cassoli  (7) a psicologia, as ciências sociais e o direito (Estatuto da Criança e do Adolescente); o que nota-se é que sem dúvida os que mais tem relevância são os horizontes teóricos no campo da arte e da pedagogia.

Inerente ao âmbito artístico e suas relações com questões educacionais, deve-se apontar que o circo social atua considerando a arte-educação como o meio mais eficaz no processo de desenvolvimento do ser integral. Seguindo essa concepção são propostas atividades como um canal de formação, educação, integração, promoção da cidadania e transformação social. A arte-educação assim como interpretadas nos projetos de Circo Social se mostra na prática como uma resposta ao questionamento levantado por Duarte Jr quando questiona: “Por que não entender a educação, ela mesma, como algo lúdico e estético? por que ao invés de fundá-la na transmissão de conhecimentos apenas racionais, não fundá-la na criação de sentidos considerando-se a situação existencial concreta dos educandos? por que não uma arte-educação?” (8).

A arte-educação, no Circo Social, torna-se, segundo esses pontos de vista, um método pedagógico no qual através da aprendizagem das disciplinas circenses é possível encontrar valores e desenvolver capacidades ligadas à prática específica do circo quais: superar os próprios limites, saber lidar e enfrentar o risco, melhorar a auto-estima, a mútua confiança, a atenção pelos outros e pela segurança, o autocontrole e a disciplina. Alem disso, existem peculiaridades educacionais ligadas a cada específica técnica circense que envolve a esfera física, psicológica e social de quem as pratica. Hugues Hotier (2001) aprofundou amplamente esse campo de estudos demonstrando a grande importância educacional da atividade circense, assim como a importância da experiência de apresentar um espetáculo de circo ao público.

O que se torna importante é que, além desses aspectos ligados ao treino e a prática de técnicas circenses, encontrando relações com a natureza, a história e o fazer do circo, é possível também transmitir informações e saberes que podem ser internas ou externas ao contexto dos alunos.

Por quanto interessa às relações com a área da pedagógica, deve-se ressaltar que as considerações de Ana Maria Doimo (1995), quando afirma que os projetos sociais atuam por meio de uma pedagogia popular, se evidenciam pensando que essa pedagogia construída a partir das teorias de Paulo Freire, encontra na natureza do circo elementos que propiciam as atividades.

Um aspecto relevante se encontra no conceito de pedagogia dialógica apresentado por Freire, que pressupõe uma horizontalidade entre educador e educando. No circo esse aspecto vem favorecido, seja pelo fato que por tradição a transmissão dos saberes se baseia na oralidade, seja por que o ensino e a aprendizagem das técnicas circenses acontecem por meio das experiências vivenciadas através do corpo, que precisam ser compartilhadas entre instrutor e aluno. Na maioria das vezes, ver o instrutor executar o número torna-se, para aluno, muito mais profícuo que escutar uma descrição de como tal número deveria ser desenvolvido. O ensino das técnicas circenses então não acontece de maneira expositiva, mas através de uma troca continua de experiências entre instrutor e aluno.

No caso do circo social o diálogo que une educadores e educandos vem procurado também na recorrente prática de desenvolver discussões baseadas em temas geradores como amplamente proposto pelo método de Paulo Freire. Esses temas são geralmente interligados às manifestações culturais populares relacionadas ao contexto cotidiano dos alunos atendidos e se tornam o ponto de partida de pesquisas temáticas desenvolvidas para criação dos espetáculos.

Um ponto que se mostra importante, é que o próprio circo como expressão cultural e patrimônio imaterial se torna um tema muito rico a ser pesquisado pelos alunos atendidos pelos projetos sociais.

É suficiente pensar, de acordo com Regina Duarte que: “Todo o mundo ia (e vai) ao circo, e o circo ia a lugares em que nenhuma outra forma de expressão artística chegava. O circo já foi o maior, quando não único espetáculo das terras brasileiras, o que o tornou um dos principais divulgadores de expressões culturais” (9). Bolognesi, reforçando o quanto afirmado por Duarte mostra como, ainda antes que chegasse a rádio e em seguida a televisão, ainda antes do Cinema e do Teatro e da Dança, o circo no Brasil teve um papel importante de pólo irradiante da cultura, através das suas diferentes modalidades. O autor evidencia que o circo procurava localidades nunca visitadas por outras companhias artísticas que se limitam às grandes cidades. O circo explorou e dominou culturalmente o país trazendo uma oportunidade única e diferenciada de entretenimento e cultura nas diferentes partes do Brasil com uma importância inestimável na formação da memória cultural brasileira. Segundo Bolognesi, a popularidade do circo foi tão grande que até produziu um “verdadeiro sentimento nacional que se formou a partir da ação do circo e do circo-teatro no Brasil” (10).

Outro ponto da teoria de Freire que encontram suporte na natureza do circo está no envolver na práxis pedagógica o conceito de diferenças, independentemente que sejam elas ligadas à subjetividade, às questões de classe, gênero, etnia ou culturais. Na literatura circense esse aspecto aparece recorrentemente. Por exemplo, quando Duarte afirma que todo o mundo ia e vai ao circo, evidencia que o circo sempre envolveu no seu fazer e na sua apreciação estética todas as classe sociais; Bolognesi (2003) evidencia que no circo sempre foi reservando à mulher um lugar de destaque; e deve-se pensar que o caráter itinerante do circo, em conjunto com sua linguagem predominantemente corporal e não verbal, faz de modo que ele esteja presente em todas as regiões do mundo, dialogando, envolvendo no próprio conceito de circo o conceito de pluralidade cultural, sendo ele “globalizado” e em continua renovação desde sua origem.

Esse aspecto plural e universal do circo se torna claro não apenas observando os números e as técnicas circenses, oriundas das mais diversificas culturas que encontram no picadeiro um ponto de conversão, mas também observando a composição das trupes, grupos e famílias circenses tradicionais que se formaram a partir de uma intensa e continua miscigenação cultural.

Outro elemento peculiar do circo, em relação a essa inclusão na diversidade, é que o circo sempre trouxe e trás para espetáculo todos os tipos de corpos. De acordo com Bolognesi (2003) no circo, existe um contínuo transito entre o corpo sublime, como pode ser o caso do acrobata e da trapezista e o corpo grotesco, como no caso do palhaço ou de espetáculos nos quais são exibidas anormalidades. Esse aspecto, ligado a grande variedade de técnicas que o circo envolve, faz de modo que todo mundo encontra “um seu lugar no circo” no qual pode ressaltar, demonstrar suas habilidades, capacidades e especialidades tendo, durante o espetáculo, o momento de se sentir protagonista.

Em função de todos esses aspectos pode-se afirmar que a universalidade criada a partir das pluralidades que permeiam a linguagem circense faz de modo que o circo, no âmbito dos projetos sociais, tenha um lugar de destaque em relação às outras artes.


1. HUGUES Hotier, Un cirque pour l’éducation. Parigi, L’Harmattan, 2001, p. 117 (todas as traduções desse artigo são de nossa autoria).
2. Para aprofundamentos vide: FARIA, Regina. Avaliação de políticas sociais, uma questão em debate. São Paulo: IEE/PUC-SP/Cortez. 1998: p. 17.
3. Segundo GONÇALVES Almeida. “Entende-se por situação de risco a possibilidade de ocorrências danosas, seja no plano pessoal ou social, aqueles sujeitos que, vivendo as condições próprias da imaturidade, necessitam de medidas de proteção e defesa especiais”. GONÇALVES Almeida, Fernanda. De Olho na Rua: o Axé integrando crianças em situação de risco. Salvador: EDUFBA. 2000: p. 15
4. TENORIO, Fernando. Gestão de ONGs; principais Funções Gerenciais. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas editor. 2001: p. 13
5. SILVEIRA, Clélia. Circo do mundo Brasil. Uma proposta metodológica em rede. Rio de Janeiro, FASE, 2003, p. 11
6. COUTINHO, Galvão Rejane. “Qual o lugar da arte na educação?”, in CRISTOF da Silva, Luiza Helena. Arte-educação: experiências, questões e possibilidades. São Paulo: Expressão e Arte Editora. 2006. p. 41.
7. CASSOLI, Tiago. Do perigo das ruas ao risco do picadeiro:Circo Social e práticas educacionais não governamentais. Dissertação de mestrado em psicologia. Niterói UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. 2006 p. 8
8. DUARTE JR, João – Francisco. Por que arte-educacao?. Campinas : Papirus Editora. 2000. p. 65
9. DUARTE, Regina Horta. Noites circenses. Espetáculo de circo e teatro, em minas gerais no Século XIX. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005. p. 131
10. BOLOGNESI, Mario. O Circo e a Cidade. São Paulo: (ABRACIRCO), 2005, p. 6. Op. Cit.


BIBLIOGRAFIA

BOLOGNESI, Mario Fernando – O Circo e a Cidade. São Paulo: ABRACIRCO, 2005
BOLOGNESI, Mario Fernando – Palhaços. São Paulo: Editora UNESP. 2003.
CASSOLI, Tiago – Do perigo das ruas ao risco do picadeiro: circo social e práticas educacionais não governamentais. Dissertação mestrado em psicologia.Niterói: Universidade Federal Fluminense.. 2006
CRISTOF da Silva, Luiza Helena – Arte-educação: experiências, questões e possibilidades. São Paulo: Expressão e Arte Editora. 2006.
DOIMO, Ana Maria – A Vez e a Voz do Popular. Rio de Janeiro: Relume-Dumara, ANPOCS. 1995.
DUARTE JR, João – Francisco – Por que arte-educacao?. Campinas: Papirus Editora. 2000
DUARTE, Regina Horta – Noites circenses. Espetáculo de circo e teatro, em minas gerais no Século XIX. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005.
FARIA, Regina – Avaliação de políticas sociais, uma questão em debate. São Paulo: IEE/PUC-SP/Cortez. 1998:
GONÇALVES Almeida, Fernanda – De Olho na Rua: o Axé integrando crianças em situação de risco. Salvador: EDUFBA. 2000
GONN, Maria da Glória – Educação Não-Formal e Cultura Política; 1999
HUGUES Hotier – Un cirque pour l’éducation. Parigi, L’Harmattan, 2001.
SILVEIRA, Clélia – Circo do mundo Brasil. Uma proposta metodológica em rede. Rio de Janeiro: FASE, 2003,
TENORIO, Fernando – Gestão de ONGs; principais Funções Gerenciais. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas editor. 2001


Artigo apresentado para grupo de trabalho GT2-Pluralidades culturais materiais e imateriais no III Seminário Internacional Interlinkplus. Potencial humano e patrimônio territorial para o desenvolvimento sustentável” organizado pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB, de 3 a 6 novembro 2008.

[1] HUGUES Hotier, Un cirque pour l’éducation, Parigi, L’Harmattan, 2001, p. 117 (todas as traduções desse artigo são de nossa autoria).

[1] Para aprofundamentos vide: FARIA, Regina. Avaliação de políticas sociais, uma questão em debate. São Paulo: IEE/PUC-SP/Cortez. 1998: p. 17.

[1] Segundo GONÇALVES Almeida. ”Entende-se por situação de risco a possibilidade de ocorrências danosas, seja no plano pessoal ou social, aqueles sujeitos que, vivendo as condições próprias da imaturidade, necessitam de medidas de proteção e defesa especiais”. GONÇALVES Almeida, Fernanda. De Olho na Rua: o Axé integrando crianças em situação de risco. Salvador: EDUFBA. 2000: p. 15

[1] TENORIO, Fernando. Gestão de ONGs; principais Funções Gerenciais. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas editor. 2001: p. 13

[1]SILVEIRA, Clélia. Circo do mundo Brasil. Uma proposta metodológica em rede. .Rio de Janeiro, FASE, 2003, p. 11

[1] COUTINHO, Galvão Rejane. Qual o lugar da arte na educação? Em CRISTOF da Silva, Luiza Helena. Arte-educação: experiências, questões e possibilidades. São Paulo: Expressão  e Arte Editora. 2006. p. 41.

[1] CASSOLI, Tiago. Do perigo das ruas ao risco do picadeiro:Circo Social e práticas educacionais não governamentais. Dissertação de mestrado em psicologia. Niterói UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. 2006  p. 8

[1] DUARTE JR, João – Francisco. Por que arte-educacao? Papirus editora. 2000. p. 65

[1] DUARTE, Regina Horta. Noites circenses. Espetáculo de circo e teatro, em minas gerais no Século XIX. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2005. p. 131

[1]BOLOGNESI, Mario. O Circo e a Cidade. São Paulo: (ABRACIRCO), 2005, p. 6. Op. Cit.

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