Palhaço Will Will – bate papo com Erminia Silva – na Semana Benjamim de Oliveira

Palhaço Will Will – bate papo com Erminia Silva – na Semana Benjamim de Oliveira, dia 11 de junho de 2020.

Eu, Erminia Silva, quero registrar aqui minha admiração pelo Palhaço Will Will e por Widson França, artista e personagem que pratica sua arte produzindo vidas, existências e sorrisos. Apesar de a gravação ter tido problemas técnicos, é importante essa publicação aqui, pois me senti muito orgulhosa de ter sido convidada por esse ser humano incrível, para comemorarmos os 150 anos de nascimento de Benjamim de Oliveira.

Para conhecerem um pouco dele, transcrevo abaixo entrevista realizada pela: Canal de Notícias          “MINHA BAIXADA”, em 25 de abril de 2019.

Arrancar um sorriso de alguém, essa é a missão do palhaço Will Will

Ele está nas ruas, nos trens e nos hospitais. Onde tem pessoas cansadas, tristes, assoberbadas e doentes, lá está ele para tentar amenizar o sofrimento. Uma profissão ou uma missão de vida. WIdson França prefere tratar como missão, algo que também lhe serve como sustento. Esse trabalho foi descoberto pela ALP produções que lhe ofereceu o prêmio “Destaque Baixada 2019”. Ele participa de uma confraria de palhaços da Baixada.

Há mais de 20 anos o palhaço Will Will ganha a vida arrancando sorrisos. “Uni o útil ao agradável. Eu gosto do que eu faço e nada melhor do que ganhar dinheiro promovendo risos. Temos histórias fascinantes de pessoas que sonham com o palhaço, ou seja, nosso trabalho ficou na mente daquela criança. É bom saber que melhoramos o dia de alguém que estava triste. A palhaçaria surgiu há 20 anos quando eu estudava com um instituto psiquiátrico e ali eu tive uma prática e então eu resolvi ir onde estavam precisando de mim.” enfatiza.

Ao ser perguntado sobre a montagem do espetáculo, o palhaço lembra de que o improviso é um grande aliado. “O trabalho da palhaçaria segue um roteiro técnico com cenas clássicas, mas os improvisos sempre nos ajudam muito e não existe lugar melhor do que onde está o público” Lembrou.

No seu dia a dia, Widson França é mais compenetrado, para obter mais respeito alheio, conta. “Eu acabo me contendo para que as pessoas me levem mais a sério. Além do fato de as pessoas não valorizarem a cultura, ainda tem a questão do preconceito por conta da cor, etc. Não dá para ser palhaço o tempo todo, mas eu mantenho minha alegria interior, apesar da lenda de que todo palhaço é triste ou muito sofridos.

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