Gosto de andar sozinha,
na noite, na escuridão da rua,
ela acolhe minha solidão!
Fujo, procuro me afundar nas guitas,
profanar o silencio com meu grito de dor!
ouso somente meu coração,
seus ecos ecoam nas paredes mortas,
sem pintura sem vida!
você rua calada povoa meus sonhos secretos,
apesar do desencontro, da confusão,
da minha dor, da ilusão!
o que me assolam, são os fantasmas de um passado feliz!
ando pela rua, eu e minha carne adormecida pela paixão!
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