Anjo

Caminhando por ruas escuras
escuras na vida,
eu sou a própria noite,
ruas dos povos,
eu me vi jogada nas calcadas ,
no sorriso a falta de personalidade,
o excesso no olhar e na tristeza,
minhas inspirações, meus sonhos
desperto desta utopia,
nesta procura encontrei alguém,
alguém que valia alguns vinténs:
irradiava algo mesmo quando
nada falava :
sua serenidade era límpida,
sua gentilezas encantavam
eu o vi ali, sentado,
na escuridão que se fechava
envolve os povos ,
entre as tribos de novos!
mas só ele tinha um ideal,
lutar e vencer meus medos!
deste paradoxal querubim
apesar de carinhoso,
falta algo neste arenoso
no silencio desta noite
penso: lua que fazes sem mim?

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