Rocha, Gilmar – “’ETERNOS VAGABUNDOS”: Malandros, palhaços e caipiras no mundo da chanchada”. IN: Projeto História – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, v. 43 (2011): jul./dez. Música e Artes, 2011. p. 389-413.]
RESUMO
Este artigo analisa as figuras do malandro, do palhaço e do caipira no imaginário cinematográfico nacional brasileiro sem perder de vista suas representações no folclore, na música e no circo-teatro. Neste processo de constituição imaginária da identidade nacional brasileira destacamos, para além do lugar simbólico da chanchada, a luta pela hegemonia político-cultural do país, protagonizada pelos cinemas carioca e paulista nas suas versões da Atlântida e da Vera Cruz. A análise parte dos anos 1950 e retrocede para o início do século XX, tempo em que se forma e desenvolve a indústria de diversão cultural no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE: Identidade Nacional; Chanchada; Malandro; Palhaço; Caipira.
ABSTRACT
This essay analyses the role played by the personas of the malandro (“rogue”), the clown and the caipira (“backwoodsman”: in Brazil it is a derogatory term used to designate rural inhabitants of less advanced areas, implying lack of instruction, means and manners) in the brazilian national cinematographic imaginary, whilst bearing in mind their representations in the folklore, music and circus-theater. Beyond the symbolic place occupied by the chanchada – a type of fictional comedy ery popular in Brazil during the 1950s – in such imaginary constitution of the Brazilian national identity, we have highlighted the struggle for political and cultural egemony, featured by the paulista and carioca cinemas, represented by Vera Cruz and Atlântida, respectively. In order to understand such dynamics, this analysis starts at 1950s and goes back to early 20th century, time in which the brazilian cultural and entertainment industry started to be formed and developed.
KEYWORDS National Identity; Chanchada; Malandro; Clown; Caipira
CLIQUE AQUI PARA LER ESTE ARTIGO NA ÍNTEGRA