O Circonteudo
Contração inventada das palavras “circo” e “conteúdo” para dizer “conteúdo de circo”. Essa foi a melhor definição encontrada para nomear o maior portal de circo do Brasil, com aspirações no eixo ibero-latinoamericano.
O Circonteúdo tornou-se nos últimos anos o site mais influente e representativo da classe circense no país, disponibilizando gratuitamente centenas de pesquisas e produções circenses diversas. O trabalho contínuo de pesquisa e de disseminação de informações vem ajudando pesquisadoras/es, artistas, jornalistas e amantes do circo em todo o país e também na América Latina.
O portal está hoje nos debates mais importantes voltados para esta arte, contribuindo, inclusive, como fonte de pesquisa para órgãos governamentais como Ministério da Cultura e Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), fornecendo material e conhecimento sobre a produção circense brasileira e latino-americana contemplando sua heterogeneidade e multiplicidade: circos itinerantes, escolas de circo, circo social, circo na escola, circo da/na rua, produções para dentro e fora dos muros acadêmicos, grupos e artistas autodidatas e autônomos, afroncentricidade circense, dramaturgia circense, circo e gênero etc.
A denominação de “portal da diversidade circense” é coerente com o que acreditamos ser as diversas frentes de atuação das mais diversas pessoas que se interessam ou se dedicam pelas artes circenses. Por isso, o site é visitado por todas, todes e todos que fazem, estudam, pesquisam, vivem, apreciam, ensinam e produzem circo sejam nas companhias itinerantes de lona, nas escolas de circo, no circo social, nos festivais, encontros, seminários, circo da/na rua, grupos e artistas autodidatas e autônomos, nos cursos universitários, no Grupos CIRCUS de Pesquisa (FEF-UNICAMP), no Centro de Memória do Circo (SP), nas entidades de classe, nas praças e ruas, nos rios e terreiros, nos rincões do Brasil.
O portal conta hoje com uma grande rede de colaboradores de todo o país que contribui com conhecimento, fornecendo ao site pesquisas, textos e outros materiais, ampliando a cada mês o nosso banco de dados. Contamos com mais de 30 colunistas espalhados pelo Brasil, América Latina e Europa, lançando, artigos que ajudam na reflexão sobre o circo tanto no sentido estético e cultural quanto político e social, procurando mostrar sempre um panorama atual.
A experiência e o acúmulo de informações adquiridos pelo site nos traz a oportunidade de poder ampliar nosso projeto, pensando em outras formas de disseminar conhecimento e contribuir com artes circenses. Assim, nossa equipe é formada por profissionais que atuam ou tem experiência em outras áreas, permitindo a ampliação desse projeto em várias frentes.
Dessa maneira, o Circonteúdo é um dispositivo instigador de debates sobre circo, na sua multiplicidade, polifonia e polissemia, e também uma das referências para a (e na) produção e divulgação de estudos, pesquisas, publicações, trabalhos artísticos e educacionais.
Nós, coordenadoras/es do site, sempre tivemos como sentido e ético e prática que a produção do conhecimento não é privada, ela só se realiza como uma produção coletiva de saberes e práticas produzidos por todas, todes e todos. Nesse sentido, o Circonteúdo sempre teve como proposta colocar à disposição de qualquer pessoa inúmeros fontes sobre o circo, incentivando assim o debate, a proliferação e ampliação do conhecimento.
O site serve como inspiração para muita gente que aceitou, juntamente conosco, contribuir para um pensamento coletivo, ajudando a ampliar um debate a favor do circo. E é também inspiração para trazermos à tona uma palavra que há muito está em moda nas redes sociais e na internet: compartilhar.
Essa palavra sempre foi o pontapé inicial desse projeto. Queremos dar a ela um sentido muito mais vivo, real e profundo como o de ‘participar’, de ‘fazer uso’, de ‘usufruir com outras pessoas sem nenhum sentido de propriedade’, de construir coletivamente’ e, simplesmente, ‘usar mutuamente e em benefício de todas, todes e todos’.
HISTÓRICO
Em 2002, a circense e pesquisadora Verônica Tamaoki sentiu a necessidade de reunir em um só lugar tudo o que se fazia alusão ao mundo do circo como referências de pesquisa, debates e levantamentos de memória. Usando a internet como suporte para seu projeto, começou a fazer ensaios sobre o que seria depois um site de referência sobre a arte circense. Nasceu então o PindoramaCircus – Notícias do Circo Brasileiro. O evento de lançamento aconteceu no Espaço dos Sátyros em São Paulo, com a participação de artistas do circo chamados “tradicional”, bem como os oriundos de escolas de circo, autônomos, autodidatas, entre outros.
Desde o início, o site confirmou a importância de uma referência on line sobre o circo no Brasil. Houve uma procura significativa de pesquisa, ao mesmo tempo que mostrou a necessidade de se ampliar o conteúdo. Assim, Verônica convidou a pesquisadora doutora Erminia Silva para uma parceria neste projeto. A partir de então, com o extenso material trazido por esta, o site foi se tornando uma referência ainda maior e já não cabia mais na estrutura montada por elas.
Em 2005, as pesquisadoras ganharam o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo – Funarte, o que possibilitou levar o site a outro patamar com um novo processo de organização e um sistema de gerenciamento que permitiu a administração de conteúdo mais ágil e eficiente, além da produção de novos conteúdos. Este projeto contou com os trabalhos do designer Marcelo Meniquelli.
No decorrer de alguns anos, o site ficou obsoleto, pois havia a necessidade de criação de novas seções e novas maneiras de se comunicar, conforme demandava as rápidas mudanças que a internet impunha. Sem verba e sem apoio, administrar o site e continuar o processo de pesquisa foi ficando cada vez mais inviável. Apesar da dificuldade de atualização do site e um período sem renovação de conteúdos, ele ficou no ar sendo sempre usado como referência de pesquisa na área.
Em 2009, por iniciativa da pesquisadora Erminia Silva e de Marcelo Meniquelli, decidiram retomar o projeto do site, pois estavam atentos às inúmeras demandas da classe circense e às mudanças que estavam ocorrendo no mundo do circo, suas conquistas, sua distintas formas de se organizar e de produzir processos de formações, além dos novos debates que estavam surgindo. Resolveram, assim, reunir novamente os parceiros para dar continuidade e novo fôlego para o Pindorama.
Neste mesmo período a pesquisadora Verônica Tamaoki estava envolvida com o projeto do Centro de Memória do Circo, em São Paulo, o que a impossibilitou de dar continuidade ao projeto. Mas, em continuidade à proposta de tornar público o que tinha sido realizada no Pindorama, Verônica tornou Erminia herdeira de toda produção do mesmo. Nesse momento o Pindorama passa a ser tornar Circonteúdo, e já renasce com um conteúdo respeitável, uma vez que nele foram incluídas todas as informações revisadas e atualizadas do Pindorama, que passou a fazer parte integrante do Circonteúdo como seu alicerce básico e como patrimônio histórico constitutivo do portal.
Manteve-se a parceria de Erminia com o designer Marcelo Meniquelli, que já havia desenvolvido o projeto anterior do Pindorama Circus. Ambos resolveram fazer uma pesquisa de mercado para esta nova etapa e perceberam, dentre outras coisas, a necessidade de realmente mudar o nome do projeto definitivamente para Circonteúdo, acompanhando as novas tendências da web. O site acompanhou também as tendências da Web 2.0 e usa como ideologia a ideia de softwares, ferramentas livres e de conteúdo compartilhado.
Em agosto de 2009, o jovem porém robusto Circonteúdo já contava com uma grande ampliação de suas seções e conteúdos e também com uma inédita rede de colaboradores voluntários, escrevendo e contribuindo com o site, além de pesquisadores e estudantes que usam o mesmo em suas pesquisas.
Entre 2009 e 2010, incorporou-se à equipe de coordenadores o pesquisador Daniel de Carvalho Lopes, na época graduando pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas e, posteriormente, mestre em Artes pela Unesp e, atualmente, doutor pela Faculdade de Educação da USP.
A entrada de Daniel contribuiu fortemente para o site. Na transição de 2011 para 2012 Marcelo se retira, sendo que apenas Daniel e Erminia se mantiveram na coordenação do Circonteúdo, mas por pouco tempo, pois na sequência dois reforços importantes na coordenação entram com muito empenho: Giane Daniela Carneiro e Emerson Elias Merhy.
É na reafirmação de nossa luta política pelo reconhecimento do CIRCO COMO PATRIMÔNIO CULTURAL que temos como perspectiva que o site continue como uma das principais referências para a produção e divulgação de estudos, pesquisas, publicações, trabalhos artísticos e educacionais sobre as artes circenses, no Brasil e na América Latina.
Há uma utopia em transformarmos esse espaço virtual em uma pequena demonstração das principais características presentes em todo o processo histórico da produção do espetáculo circense: a miscelânea polifônica e polissêmica do circo, ou seja, as artes circenses em sua multiplicidade de sons, vozes, linguagens e, especialmente, de sentidos; tudo misturado e construído ao mesmo tempo.
Os fazedores de circo em suas multiplicidade ético-racial e de gênero – de ontem e de hoje e dos inúmeros territórios de práticas/aprendizagens/experiências/vivências/militâncias –, sempre ocuparam e ocupam “velhos e novos” espaços urbanos e palcos, fazendo-se presentes na circulação, comércio, produção e formação de muitos dos produtos culturais, como o disco, o cinema, o rádio, a televisão, o teatro, entre outros. Os artistas do circo, com os autores e empresários musicais e teatrais, que já ocupavam o picadeiro circense, mantinham o vínculo ao mesmo tempo em que se inseriam no contexto urbano industrial e cultural de qualquer período histórico, em especial no Brasil e Argentina, para ficarmos apenas no continente latino-americano.
O espaço circense, sempre manteve seu papel de veículo de massa. É claro que há um anacronismo nessa afirmação, mas ao transpor esse conceito de “veículo de massa” do século XX e se analisar a produção circense nos séculos anteriores, observa-se que os palcos/picadeiros circenses, desde o final do século XVIII, sempre cumpriram o papel de divulgar e dar visibilidade aos artistas de todos os gêneros e autores das cidades e suas produções, que se incorporaram à produção do espetáculo, produzindo e consolidando a sua polifonia cultural.
Assim, pensar nessa multiplicidade de sons, linguagens, vozes e sentidos dos espetáculos, e na incorporação de todas as expressões artísticas de cada período histórico faz com que fique difícil afirmar ou tipificar essa ou aquela forma predominante e ideal do que é ou deveria ser o circo. Além disso, sem desmerecer a influência dos diversos produtores de cultura, os circenses sempre se vincularam aos circuitos culturais estabelecendo estratégias de articulação com as mais diferentes expressões artísticas, levando-as para dentro do palco/picadeiro. O circo sempre esteve em busca do consumo de massa para seus espetáculos.
Essa análise não vale apenas para os períodos históricos anteriores, como se pode ver na pesquisa e texto de Nilton Gonçalves Gamba Junior que, entre muitas coisas, é Professor Doutor Pesquisador do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio e também um de nossos “Colunistas”. A partir de uma experiência vivenciada com as artes circenses, em maio de 2008 – proporcionada na relação com Junior Perim e Vinícius Dauma, coordenadores da ONG Crescer e Viver, e como roteirista e diretor do espetáculo UNIVVVERRSSO GENTILEZA, baseado na obra do pesquisador Leornado Guelman – Gamba Junior, que pertencia a um outro lugar da produção cultural, outro lugar social, fala das misturas, da multiplicidade que representa a linguagem circense e, em particular, de sua característica de recorrer a diversos meios de comunicação:
“É aí que houve um encontro com o circo e sua vocação ontológica de mescla: um caldeirão cultural com trajetória histórica de apropriações, incorporações, pluralismos e adaptações. Independente de diversas manifestações contraditórias a essa vocação, que tentam colocar o Circo em uma direção única vinculada às necessidades de identificação e visibilidade mercadológicas mencionadas anteriormente, o Circo é inexoravelmente ‘multimídia’, híbrido e investigativo. Se há algum norte preciso em sua definição é a sua imprescindível indefinição.”
Um outro texto, que fala também da mistura, é o “Mundos misturados”, de Izabel Gurgel, mais uma de nossos “Colunistas”, jornalista e diretora do Teatro José de Alencar de Fortaleza (CE). Ela usa como forma para tratar disso o relato do personagem Riobaldo, do ‘Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa, que em vários momentos do livro diz que o mundo é misturado. A partir daí sabiamente, como Riobaldo, infere: “ouvimos e nos instalamos na vastidão de mundos, misturados, muito misturados, que a palavra circo abriga”.
São esses os principais objetivos que esperamos atingir com o ‘Circonteúdo – o portal da diversidade circense’ sobre a produção circense ao mostrar sua contemporaneidade independente do período histórico estudado, analisado e vivenciado; ao evidenciar toda a sua polifonia e polissemia que está hoje disseminada em todos os lugares possíveis e imagináveis do urbano e rural, particularmente no Brasil; ao destacar que as escolas de circo foram e são responsáveis, desde fins dos anos de 1970, por grande parte dessa polifonia e polissemia disseminada; ao divulgar o quanto o Circo Social ao adotar a linguagem circense como ferramenta pedagógica também contribuiu e contribui significativamente com a difusão da multiplicidade circense; ao assumir que os novos personagens históricos que se constituíram como artistas circenses nas escolas de circo para fora do próprio circo itinerante familiar e também no Circo Social realizam importante papel não só artisticamente, mas politicamente; que o fato de se ter ampliado a presença do circo nas cidades, diversificou ainda mais a presença de pessoas dos mais diferentes estratos culturais e econômicos envolvidos com essa arte, e que isso tem como uma de suas implicações um aumento significativo de estudantes universitários voltados para o fazer e pesquisar circo. Nessa dimensão é interessante observar que não somente nos cursos de Educação Física ou Instituto de Artes o circo invadiu os bancos universitários, mas também nos cursos de jornalismo, história, geografia, antropologia, moda, fisioterapia, medicina, arquitetura, design, sociologia, engenharia mecânica, robótica e também em centros educacionais voltados para portadores de deficiências físicas e mentais, entre muitos outros.
Aqui, é importante reafirmarmos: as/os novas/os fazedoras/es circenses não significam somente alunas/es/os (das escolas de circo, circo social, autodidatas, etc.), mas também aos “tradicionais”, que nunca deixaram de ser contemporâneos e sinérgicos com seu tempo, com todos os modos artísticos/pedagógicos de fazer circo – rizomático –, pois, a cada encontro de alteridade, reproduz-se e produz-se antropofagicamente o novo. Tudo isso é sempre novo na história do circo seja para os que já estavam nesse universo, seja para os que estão chegando agora.
É com a certeza de que o circo é um patrimônio cultural que temos como perspectiva e utopia que o site Circonteúdo se torne um dispositivo instigador de debates sobre esta arte, na sua diversidade, polifonia e polissemia, e, reafirmando, esperamos que continue cada vez mais com uma das principais referências para a (e na) produção e divulgação de estudos, pesquisas, publicações, trabalhos artísticos e educacionais sobre circo no Brasil e na América Latina.
Coordenadores
Daniel de Carvalho Lopes – Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) – 2015. Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) – 2020. Graduado em Licenciatura pela Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa nas Artes Circenses (Circus – FEF – Unicamp – CNPq). . Pesquisador responsável pelo projeto “Don Ramón: vida e obra nas artes circenses” contemplado com o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo FUNARTE – 2009, junto com a historiadora Erminia Silva – publicado em vídeo documentário como Bravo Ramón! (2010); responsável pela pesquisa/livro Construção de Aparelhos Circenses com Materiais Alternativos, contemplado com o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo FUNARTE/PETROBRAS, 2012 e publicado em 2016. Autor junto com Erminia Silva das obras Circos e Palhaços no Rio de Janeiro: Império (E-book em pdf) (2015) e Um Brasil de Circo: a produção da linguagem circense do século XIX aos anos de 1930 (2022).
CURRÍCULO LATES: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4269284J9
Erminia Silva – quarta geração de família circense no Brasil, filha de Barry Charles Silva e Edwiges Poloni Silva. Apesar de fazer parte da geração de 14 primos que nasceram no circo, apenas uma se envolveu com a artes circenses – Rosicler Temperani. Apesar disso, prestou prova de vestibular em 1988 e foi fazer História na Unicamp para dar continuidade à pesquisa sobre a história do circo que havia iniciado desde 1985. Graduou-se em História, para em seguida ser aprovada na seleção da Pós-Graduação em História Social. Em 1996, defendeu Dissertação de Mestrado em sob o título O circo: suas artes e seus saberes, publicada junto com Luís Alberto de Abreu, pela Editora Funarte sob o título: Respeitável Público … o circo em cena, 2009. Na sequência, entrou para o doutorado e defendeu tese em 2003. A mesma foi publicada pela Editora Altana, em 2007, sob o título: Circo-teatro: Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil, disponível on line. Autora junto com Daniel de Carvalho Lopes – publicado em vídeodocumentário como Bravo Ramón!, 2010. Autora junto com Celso Amâncio de Melo Filhos: Palhaços Excêntricos Musicais (pdf), 2014. Autora junto com Marcia Nunes: Dux 10 anos (pdf). Autora junto com Daniel de Carvalho Lopes: Circos e Palhaços no Rio de Janeiro: Império (E-book em pdf), 2015.
Professora Voluntária vinculada ao Departamento de Artes Cênicas, Educação e Fundamentos da Comunicação, na qualidade de professora colaboradora como co-responsável de disciplina: Tópicos Especiais – Circo Teatro – A multiplicidade da linguagem circense, do Programa de Pós-Graduação em Artes – Mestrado, Disciplina: carga horária: 60 horas, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita” – UNESP. Professor Responsável: Mario Fernando Bolognesi, de 2011 a 2014.
Coordena também, junto com o Prof. Dr. Marco Antonio Coelho Bortoleto, Grupo de Pesquisa CIRCUS – Grupo de Estudo e Pesquisa das Atividades Circenses, Certificado pela instituição CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Pesquisa, junto à Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.
CURRÍCULO LATES: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799632T4
Giane Daniela Carneiro – Bióloga formada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP – Rio Claro/SP (2006). Mestrado e Doutorado em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2011 e 2016, respectivamente). Experiência na área de Biologia Celular, Molecular, Bioquímica e Morfológica. Amplo conhecimento na técnica de cultura primária de células progenitoras endoteliais, células musculares lisas e célula endotelial para terapia celular, com foco na trombose arterial. Atualmente auxilio projetos relacionados à cultura de células progenitoras mesenquimais derivadas de tecido adiposo e tenócitos que visam a recuperação tecidual durante o processo de reparo de tendão calcâneo, considerando suas características estruturais, bioquímicas, biomecânicas e funcionais. Treinamento Técnico, nível TT-3/ FAPESP em Biologia Molecular de Alérgeno de Vespa- Polybia paulista, em 2009 pela UNESP. Premio de Honra ao Mérito por Melhor Desempenho Acadêmico da Turma de Ciências Biológicas de 2006.
CURRÍCULO LATES: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750816A5
Emerson Elias Merhy – possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1973), mestrado em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de São Paulo (1983) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (1990). Livre-docente em Planejamento e Gestão em Saúde, pela Unicamp (2000) e Professor Titular de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 2012, Campus-Macaé. Professor do Mestrado Profissional em APS da UFRJ. Professor Permanente da Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da UFRJ – EICOS. Tem desenvolvido estudos no campo da psicossociologia crítica, comunidades ativas e a produção cotidiana como território de construção das redes vivas de existências, dando foco aos processos de subjetivação e os devires-vidas, humanas e não-humanas. Constitui como questões centrais para os estudos as relações intercessoras entre micropolítica, educação permanente, subjetivação e produção de conhecimento, e tem desenvolvido metodologias de investigação pautadas pelos processos de avaliação compartilhadas, nos quais o melhor avaliador é quem pede, quem faz e quem usa. Tem se debruçado nas pesquisas sobre as políticas públicas dirigidas para coletivos de grande vulnerabilidade social na produção de suas existências, como os viventes na rua, apostando que todos são pesquisadores nas investigações, constituindo-se como pesquisadores-intercessores. Experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase nos processos de Avaliação da Produção do Cuidado, Mundo do Trabalho em Saúde e Educação Permanente, Processos de Subjetivação e Construção dos Territórios Existenciais. Coordenador dos Grupos de Pesquisa Micropolítica, Cuidado e Saúde Coletiva, e Rede de Observatórios de Políticas Públicas, Educação e Cuidado em Saúde, que se estendem às UFMG, UFF, UNIRIO, UFES, UFPB, USP, UNICAMP, UFMS, UERJ, UEL, entre outras. Mantém vinculo de ensino e pesquisa com o Instituto de Salud Colectiva – Universidade Nacional de Lanus, Argentina e Universidade de Barcelona através do Grupo Profa Margarida Pla Consuegra. Tem tido relações de intercambio científico com a Universidade de Bolonha Apesar de todos esses títulos, é um dos mais importantes colaboradores de vários setores do circo como Asfaci, Festival Mundial do Circo (BH), Anjos do Picadeiro, Pindorama Circus e agora o Circonteúdo. Coordenador, junto com Erminia Silva, desde 2010 da frente de pesquisa denominada Sinais que vêm da Rua. Quando está na área circense, apresenta-se como “marido da Erminia”; mas na realidade é o seu principal mestre na sua trajetória intelectual, apoiando e incentivando todos os projetos.
CURRÍCULO LATES: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787507A3
Crioula Design – Depois de muita procura, encontramos a Luana Santos que conseguiu se mostrar uma profissional de alto nível técnico, mas, principalmente, preocupada e atenta para os desejos, dúvidas das pessoas que estão demandando seu serviço. Não basta dominar a programação se isto não vier junto com acolhimento humano.
Em tempo mínimo, conseguiu realizar a proeza de produzir uma nova plataforma para o Circonteúdo. Nós – Daniel, Emerson, Erminia e Giane – indicamos os trabalhos da Crioula Design – cujos proprietários são Luana Santos e Rangel Egídio.
http://news.criouladesign.com.br/
https://www.facebook.com/CrioulaDesign/
https://www.facebook.com/CrioulaDesign/
Para que o Site Circonteudo alcance seus objetivos, como: consolidar a construção e produção do resgate e recuperação tanto da memória, quanto dos saberes sobre a arte circense, no Brasil; constituir-se enquanto um veículo da web, interativo e acessível ao conjunto dos protagonistas deste campo artístico, na perspectiva de aprofundá-lo como uma das referências para a (e na) produção e divulgação de estudos, pesquisas e trabalhos artísticos, além de instigador de debates culturais, sobre esta arte, na sua multiplicidade, polifonia e polissemia; é fundamental que todos seus usuários sigam os Termos e Condições de Uso , apresentados a seguir.
Devido a grande dificuldade de fiscalizar o cumprimento deste código e evitar violações que um ambiente como a Internet propicia, pedimos que os usuários do Site, voluntariamente, tornem-se co-responsáveis pelo seu cumprimento, comunicando aos organizadores do Site Circonteudo qualquer irregularidade. Essa cooperação é indispensável para que todos tenham sua privacidade respeitada e a segurança do sistema seja garantida.
O Site Circonteudo tem como política promover o acesso universal e gratuito a seu acervo de obras, informações, matérias, artigos, estudos assinados, depoimentos, fotografias, ilustrações, vídeos e áudios. Para isso o conteúdo do Site está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 2.5 License , a qual define que o usuário pode:
- copiar, distribuir, exibir as obras, informações, matérias, artigos, estudos assinados, depoimentos, fotografias, ilustrações, vídeos e áudios sob as seguintes condições:
- dar crédito ao autor original, da forma especificada por esta licença;
- é vedada a utilização de quaisquer obras, informações, matérias, artigos, estudos assinados, depoimentos, fotografias, ilustrações, vídeos e áudios com finalidades comerciais;
- é vedada a criação de obras derivadas, ou seja, o usuário não pode alterar ou transformar as obras, informações, matérias, artigos, estudos assinados, depoimentos, fotografias, ilustrações, vídeos e áudios do Site sem o devido crédito ou criar outra a partir delas sem autorização do autor;
O Site Circonteudo reserva-se o direito de manter serviços e áreas de acesso restrito a projetos e grupos de usuários.
Termos e Condições de Uso
Responsabilidade pelo conteúdo
1. Os organizadores do Site Circonteudo farão uma seleção de todo material enviado a ser publicado ou veiculado, entretanto os autores e/ou usuários são responsáveis pelo seu conteúdo das obras, informações, matérias, artigos, estudos assinados, depoimentos, fotografias, ilustrações, vídeos e áudios; bem como por sua autoria, sem prejuízo de direitos autorais alheios, conforme declara ao enviá-lo. O Site Circonteudo não se responsabiliza pelo conteúdo ou por danos causados por eventuais erros de conteúdo.
2. Em nenhuma hipótese, o Site Circonteudo, seus diretores ou funcionários serão responsáveis por quaisquer danos diretos ou indiretos, especiais, incidentais ou de conseqüência, oriundos do conteúdo enviado e disponibilizado nesse Site, para acesso irrestrito de seus usuários, decorrentes da interpretação, originalidade, autenticidade dos arquivos encaminhados e disponibilizados nesse Site.
3. O Site Circonteudo se reserva o direito de retirar do Site qualquer conteúdo que motive reclamações de usuários, questionando a veracidade das informações enviadas, ou por outros motivos. O Site Circonteudo reserva-se o direito de suspender, unilateralmente, independentemente de queixa, o acesso público a conteúdos que infrinjam este código.
4. O Site Circonteudo não se responsabiliza pelo conteúdo de outros sites, cujos endereços estejam disponíveis nas suas páginas, ou cujo endereço esteja neles disponível. O Site Circonteudo não garante o ressarcimento de quaisquer danos causados pelos sites neste item referido.
5. Ao enviar qualquer conteúdo – obras, informações, depoimentos, textos, fotografias, documentos, ilustrações, vídeos e áudios – o usuário autoriza sua integração ao acervo do Site Circonteudo, bem como sua reprodução, por tempo indeterminado, a título gratuito, neste Site ou em outras iniciativas sem fins lucrativos do próprio.
Aceitação de conteúdo – Política de acervo
6. O Site Circonteudo reserva-se o direito de selecionar o conteúdo enviado que será publicado neste Site. A seleção será feita de acordo com critérios que seguem a política do Site Circonteudo . São eles:
a. Adequação aos propósitos do Site;
b. Qualidade e confiabilidade da informação (não serão publicados conteúdos que apresentem baixos índices de qualidade técnica – inteligível);
c. Autorização de uso do material (não serão publicados conteúdos que não apresentem cessão de direitos de uso).
De acordo com a Creative Commons Attribution 2.5 License ; Licença Jurídica (na íntegra) , conforme Item 3.
d) As obras, histórias, depoimentos ou qualquer outro material encaminhado pelo usuário ao Site Circonteudo que incitarem violência, racismo, xenofobia, infração à Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98, que não forem autênticos e originais, de teor sabidamente falso, inclusive publicidade enganosa e calúnia, injúria e difamação serão previamente censurados e não serão disponibilizados nesse Site para consulta.
Uso do conteúdo
7. Os usuários desse Site autorizam a divulgação, reprodução e disponibilidade dos materiais encaminhados, sem qualquer restrição, manifestando livremente sua vontade no envio de materiais, compartilhando com os propósitos e valores do Site Circonteudo conforme licença definida no Creative Commons Attribution 2.5 License , conforme Item 3; e com os objetivos, elencados no primeiro parágrafo desse código, os quais podem ser resumidos na construção da memória política e social do circo e dos circenses.
8. As informações contidas nesse Site são fornecidas exclusivamente com propósito informativo e de divulgação de memória social do circo e dos circenses, com o objetivo de compartilhar propósitos, valores, histórias de vida.
9. O uso por terceiros do conteúdo disponibilizado neste Site somente está autorizado, para finalidades culturais, sociais, acadêmicas e educativas, sem finalidade lucrativa. Em qualquer caso, para que seja válida esta permissão, deve ser citado o Site Circonteudo como fonte. É expressamente proibida sua utilização na elaboração de produtos (livros, apostilas, sites, exposições, entre outros) sem prévia autorização. No caso de dúvida sobre a utilização do acervo, sugerimos uma consulta ao Site através do e-mail contato@meniquelli.com
10. O Site Circonteudo não se responsabiliza, expressa ou tacitamente, pelo uso indevido das informações disponibilizadas neste Site, dos materiais disponibilizados, para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade deste as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causados ou não por este uso inadequado.
11. A promoção, por terceiros, do acesso ao Site Circonteudo e a suas páginas através das molduras (frames) de outros websites somente será permitida com prévia informação ao Site, mediante mensagem inequívoca com prova de recebimento.
12. Matérias, artigos e estudos assinados, em especial, somente poderão ser republicados mediante prévia autorização expressa do Site Circonteudo ou do autor. Conforme licença Creative Commons Attribution 2.5 License , Item 3.
Participação de Crianças e Adolescentes
13. De acordo com a Lei nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente: são consideradas crianças as pessoas de até 12 anos de idade incompletos, e adolescentes as pessoas entre 12 e 18 anos de idade.
14. A consulta do conteúdo deste Site por crianças e adolescentes é permitida, sem qualquer restrição.
15. O envio de conteúdo é permitido a adolescentes (acima de 12 anos).
16. Só será recebido conteúdo produzido por crianças no âmbito específico de um projeto educativo, realizado por instituições de ensino ou afins, ou no âmbito familiar com ciência de familiares responsáveis. Estas instituições ou familiares serão responsáveis pela autorização prévia para que os trabalhos das crianças ou alunos possam ser disponibilizados nesse Site. Quando a criança pertencer a uma instituição, deverá haver comunicação aos pais ou representantes legais do menor que os trabalhos desenvolvidos em sala de aula serão divulgados nesse Site. Quando a criança pertencer ao grupo familiar circense ou não, os responsáveis legais do menor deverão encaminhar aos organizadores do Site que estão cientes desse envio.
17. O Site Circonteudo informa que os trabalhos encaminhados pelos usuários – crianças e adolescentes – somente serão divulgados pelo primeiro nome, impossibilitando sua completa identificação, como medida de proteção.
Aspectos tecnológicos
18. Em nenhuma hipótese, o Site Circonteudo, seus diretores ou funcionários serão responsáveis por quaisquer danos diretos ou indiretos, especiais, incidentais ou de conseqüência, perdas ou despesas oriundos da conexão com este Site ou uso da sua parte ou incapacidade de uso por qualquer parte, ou com relação à qualquer falha de desempenho, erro, omissão, interrupção, defeito ou demora na operação ou transmissão, vírus de computador ou falha da linha ou do sistema, mesmo se o Site Circonteudo ou seus representantes estiverem avisados da possibilidade de tais danos, perdas ou despesas.
19. O provimento adequado de todos os recursos da Internet, sem exceção, é de inteira responsabilidade do usuário deste Site.
20. O Site Circonteudo se reserva o direito de melhorar a sua funcionalidade. As informações, instrumentos e os meios utilizados para interagir com os usuários das páginas desse Site estão sujeitos a alterações sem prévio aviso ou consentimento de seus usuários.
21. O Site Circonteudo não se responsabiliza por eventuais imprecisões ou omissões, nem por problemas de transmissão de arquivos ou dados que gerem interrupção, cessação da transmissão de arquivos, ou por outra falha não explicitamente citada aqui.
Privacidade e Integridade das informações
22. Constituem condutas proibidas aos usuários em geral:
a) ações que comprometam ou destruam a integridade de informações baseadas nos servidores do Site Circonteudo, incluindo sua modificação não autorizada;
c) ações que comprometam a privacidade de usuários do Site Circonteudo;
d) a tentativa e o acesso não autorizado às áreas do Site Circonteudo cujo acesso seja restrito, bem como o acesso autorizado, mediante fraude ou simulação, por terceiros não habilitados;
e) a tentativa e o uso não autorizado de serviços reservados a categorias específicas, bem como o uso autorizado, mediante fraude ou simulação, por terceiros não habilitados;
f) a difusão, sem citação do Site Circonteudo como fonte, das informações nele contidas, bem como nos produtos dos serviços por ele prestados;
g) A promoção, por terceiros, do acesso ao Site Circonteudo e a suas páginas através das molduras (frames) de outros websites, sem informação prévia ao Site ou sem que se mantenha a integridade da página hospedada pelo mesmo ;
h) A venda, revenda, comercialização ou cessão desautorizada das informações ou do produto dos serviços oferecidos pelo Site Circonteudo, conforme licença Creative Commons Attribution 2.5 License ; Item 3.
Direitos de Autor e Propriedade Intelectual
23. Salvo disposição em contrário, todo o conteúdo das páginas desse Site, tais como informações, materiais, instrumentos, organização da página, gráficos e desenhos, pertencem ao Site Circonteudo ou a terceiros que licitamente cederam seu direito de uso.
24. Tendo acessado este Site e quaisquer de suas páginas, o usuário terá aceitado automaticamente todos os Termos e Condições aqui estabelecidos.
25. No caso de não aceitação, solicitamos aos usuários cessarem sua navegação ou consulta ao acervo das páginas deste Site, na eventualidade de não concordar com todos os Termos e Condições acima indicados.
26. As dúvidas não previstas poderão ser encaminhadas para o Site Circonteudo, pelo e-mail contato@meniquelli.com
27. O Site Circonteudo decidirá sobre os casos de descumprimento dos termos e condições aqui estabelecidos. As partes desde já ficam cientes de que o Foro eleito para dirimir qualquer controvérsia oriunda desse Site será o Foro Central da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo.