Durante o século XVII e XVIII, os laboriosos trabalhos de adestramento do cavalo também eram projetos de educar os cavaleiros que, naquele momento, era julgado mais por sua manutenção, seus trajes e apresentação de seu cavalo, do que por suas virtudes morais e guerreiras. As apresentações realizadas para a corte que o rei convidava, fazia parte, agora, de um cerimonial. Para tanto eram desenhados todos os movimentos que os cavaleiros deveriam realizar no espetáculo.No desenho acima temos uma gravura de Gravura de Crispin de Pas, L’Instruction du roi en l’exercice de monter a cheval (Instrução do rei no exercício de montar a cavalo), Amsterdã, 1666.
No desenho abaixo, de Jacques CAllot, Guerra di Belleze, Paris, 1616. são diversas figuras que indicavam as posições que os cavaleiros e infantes teriam no carrossel e o formato geométrico que centenas de cavalos e soldados iriam desenvolver. O controle do animal revelava o grau de adestramento e aperfeiçoamento do animal, mas, principalmente, o controle e postura do cavaleiro sobre o animal.
Fonte: Dupavillon, Christian – Architectures du cirque – des origines à nous jours. Paris: Éditions du Moniteur (Groupe Moniteur), 2001, p. 15.