Fascínio Circense: Arte e Pedagogia na Escola Nacional de Circo (pdf)

SANTOS, Cláudio Alberto dos – Fascínio Circense: Arte e Pedagogia na Escola Nacional de Circo. Belo Horizonte: Editora Rona, 149 p. – 2016.

“Te liga cara, presta atenção!”(Robby Retty)
Acendam as luzes da nossa lona dos sonhos, pois, é chegado o tempo da Escola Nacional de Circo (ENC) celebrar sua história com grande entusiasmo e alegria.
Afinal, não é para menos. Depois de tantas e tão significativas conquistas nos últimos anos, como a efetivação dos novos professores no quadro docente, o reconhecimento do novo Curso Técnico pelo Ministério da Educação, bem como, o oferecimento de 60 bolsas de estudos pela vigência do curso, o clima é realmente, festivo. Um picadeiro aberto, generoso e como sempre… de muito trabalho e prazer.
É preciso saber reconhecer que este salto qualitativo é resultado de terem conseguido agarrar a flor do instante. Isto é, souberam aproveitar as oportunidades no momento certo. Mas, nada veio fácil. Como já disse o poeta, o mar da história é agitado. Assim, só temos em mãos esta Escola e estas condições hoje em dia, num momento particularmente difícil para a arte e a cultura no país (sem falar nas outras áreas sociais) graças a um passado de lutas. Quem te viu nos tempos do Collor e da Leopoldina e quem te vê.
Além disso, esta realidade é fruto de um sonho coletivo, um sonho que se sonhou e se sonha junto. Afinal, este desejo profundo aliado a uma combinação de astúcia, ousadia, paciência e perseverança, só podia dar no que deu.
A ENC está bem ativa e sintonizada com os anseios da atualidade. Seu apetite de vida abre caminhos para novas conquistas. O novo Curso Técnico em Arte Circense é o primeiro do país reconhecido pelo MEC. Na modalidade subsequente ao ensino médio, o curso está sendo realizado em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).
O tempo presente é sua matéria, a vida presente. Em movimento permanente, está bem longe de ser um baú de antiguidades (como querem alguns). Com a garra e energia transformadora atravessa as ameaças da contemporaneidade cortando-as como uma quilha de um navio corta as ondas do Atlântico.
As memórias preservadas das tradições pela Escola são de suma importância, sobretudo, porque conseguem dialogar com o presente. Isto pode ser constatado principalmente nos temas tratados nos eventos e processos que estão em curso. A capacidade de lidar e ligar informações diferentes de maneira rápida e fazer sínteses a partir disso, demonstra um sinal inequívoco da vitalidade da Instituição.

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