Autor: Elena Cerântola e Gallo Cerello
Editora: Nelpa
Ano: 2011
Edição: 1ª Edição
125 páginas
Onde encontrar: Elena Cerântola elena@circovox.com.br
Sinopse:
Resolvemos montar esse livro de depoimentos, na tentativa de desmistificar e aproximar um pouco o Circo e sua filosofia do público atual.
O Circo Tradicional Brasileiro é uma arte pouco compreendida nos dias de hoje. As mesmas pessoas que o admiram, agem de forma preconceituosa em relação a ele.
Esperamos que lendo esses depoimentos de vida, as pessoas entendam um pouco mais do que foi viver o Circo há 40-50 anos. Em tão pouco tempo o Circo foi do auge à beira do esquecimento, mas sobreviveu graças ao amor dessas pessoas que insistem em lembrar sua tradição.
São senhores e senhoras de outra geração, outros costumes, que viveram outro momento do país.
Eles carregam a história do Brasil na própria trajetória de vida, assim como qualquer senhor ou senhora que já tenha vivido o bastante.
Nós os convidamos a ler esses despretensiosos depoimentos, desarmados de críticas e dogmas.
Coloquem-se no lugar deles por alguns momentos e sintam a dor e a delíciade ser um circense.
Nós os convidamos também a voltar sua atenção para todos os senhores e senhoras que fazem parte da sua vida. Conversem com eles, perguntem sobre suas vidas, como eram, o que faziam, como chegaram até aqui e por fim como era o Circo na época de juventude deles… Garantimos que será, no mínimo, uma conversa rica e prazerosa.
Este livro, assim como o espetáculo feito através dele, é uma forma de agradecer e reverenciar os artistas antigos que receberam a nós – os “aventureiros” – com aquele receio misto de ciúme e apego, que para nós só demonstra o sentimento de proteção e amor que eles têm com a arte circense.
Cada artista entrevistado aqui tem sua opinião, um olhar diferente sobre o Circo. Em comum, conservam o orgulho por terem participado do melhor momento do circo, por terem tido seu reconhecimento e serem verdadeiros sobreviventes dessa aventura.
Nós, por enquanto, somos apenas aventureiros querendo sobreviver pra sempre… de circo! Afinal, não nascemos no circo… renascemos nele.