Serafim Ponte Grande

serafim_ponteAutor: Oswald Andrade
Editora: Globo
Ano: 2007
Edição: 9ª Edição
230 páginas

Onde encontrar: Estante VirtualLivraria Cultura
Sinopse: Este é um dos romances fundamentais de Oswald de Andrade e da moderna literatura brasileira e vem acompanhado de textos de Saul Borges Carneiro (escrito no calor do momento, em 1933), de Haroldo de Campos (com grande profundidade analítica) e do próprio Oswald – além de uma minibiografia de 15 páginas na forma de uma ‘Cronologia’. ‘Serafim Ponte Grande’ é um romance paulistano, em que tipos, nomes, lugares, circunstâncias históricas e relações sociais da grande metrópole estão presentes. Ao mesmo tempo, é um romance urbano no sentido lato, pois tudo nele reflete o ritmo e a visão de mundo desencantada (em mais de um sentido) do homem urbano. Ainda, é urbano na linguagem, tanto no nível textual, em seu estilo, quanto no nível estrutural (como bem descreve Haroldo de Campos). Pois incorpora todas as conquistas da arte moderna, como a ironia, o coloquialismo e a fragmentariedade, mas principalmente a consciência construtiva. O romance não se pretende mais uma imitação da realidade, pois se sabe um romance.
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Sobre o autor:

Andrade, Oswald de
Romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta e jornalista. Uma das principais figuras do modernismo brasileiro, ao lado de Mário de Andrade. Em 1924, lançou da Europa o Movimento Pau-Brasil, de grande importância para a nossa literatura. Escreveu vários romances, introduziu inovações importantes na poesia e abriu novas perspectivas para o teatro brasileiro. José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo, em 11 de janeiro de 1890. Seus primeiros trabalhos publicados datam de 1909, época em que exerceu as funções de repórter e crítico teatral no Diário Popular. Dois anos mais tarde, fundou O Pirralho, uma polêmica revista semanal na qual abordava assuntos relativos a arte, literatura e política e que durou seis anos, de 1911 a 1917. Oswald formou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1919. Após O Piralho, Oswald trabalhou no Jornal do Commercio e colaborou com A Gazeta, de Cásper Líbero. Foi como repórter do primeiro que compareceu a uma cerimônia cívica no Conservatório Dramático e Musical em que conheceu Mário de Andrade. Através do Jornal do Commercio, publicou ensaios críticos do autor de Paulicéia desvairada, defendeu Anita Malfatti dos comentários negativos de Monteiro Lobato, promoveu a Semana de Arte Moderna e sustentou inúmeras polêmicas ao longo dos anos. Em 1926, casou-se com a pintora Tarsila do Amaral. Em 1931 fundou, com Patrícia Galvão – a “Pagu”, que já havia se tornado sua esposa após o rompimento do escritor com Tarsila – e Queiroz Lima, O Homem do Povo, jornal esquerdista que teve apenas oito edições. Nesta época, militou no Partido Comunista do Brasil. Após o fim do periódico, escreveu artigos para diversas outras publicações, como Meio-dia, A Manhã e Correio da Manhã. Além do trabalho de jornalista, foi também ficcionista e dramaturgo. De suas obras, pode-se destacar “O rei da vela” – peça escrita em 1937 e encenada pela primeira vez em 1967 pelo Teatro Oficina, em pleno regime militar -, “Memórias sentimentais de João Miramar” e “Pau Brasil”, livro que o consagrou como um dos maiores nomes do modernismo. Oswald de Andrade faleceu em 22 de outubro de 1954.

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