O Plano Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro está sendo criado a partir do diálogo com gestores públicos dos 92 municípios do estado, representantes de entidades, agentes culturais, artistas, Comissão de Cultura da ALERJ e o MinC para apontar diretrizes para as políticas públicas no estado do Rio de Janeiro.
O Grupo de Planejamento Setorial de Circo, criado pela SEC em 12 de abril de 2012, objetivando estimular o debate sobre as políticas públicas para esse setor, encomendou dois texto, como debatedores, para cada Setor (Artes Visuais, Audivisuais, Circo, Dança, Livro e Literatura, Museus, Música de Concerto, Música Popular, Patrimônio Imaterial, Patrimônio Material, Teatro).
O circo é uma linguagem ou é a capacidade dinâmica de questionar sua própria linguagem? O hibridismo, o questionamento das formas, a incorporação de novas técnicas ao repertório são marcas da atividade circense. A partir dessa premissa, Nilton Gamba Junior nos convida a refletir sobre o caráter do circo como meio de pensar políticas inovadoras para este setor. Junior Perim [o artigo deste autor também está publicado nesse mesmo link] ressalta o valor do circo social como experiência capaz de propor uma narrativa inovadora, rompendo com a ideia de que o tradicional é aquilo que está parado no tempo.
Gargalos nas formações artística e gerencial dos profissionais, custo elevado do empreendimento e baixa institucionalidade do setor são fatores entendidos como limitadores da capacidade de inovação e desenvolvimento estético do circo. Que estratégias, no entanto, podem embasar uma política pública capaz de fortalecer o circo no Rio de Janeiro?
Além deste, outros textos, também encomendados, estão disponíveis na página do Plano na internet (http://www.cultura.rj.gov.br/projeto/plano-estadual-de-cultura), a partir de agosto de 2012. Qualquer pessoa ou entidade pode enviar seus comentários e sugestões através dessa página. Após um período de debates pela internet haverá uma reunião pública para cada setor, cujas datas serão amplamente divulgadas, onde os textos serão apresentados e discutidos também presencialmente. Esperamos que a discussão em torno das ideias trazidas aqui estimule a apresentação de propostas de diretrizes e estratégias a serem incorporadas pelas políticas setoriais do Plano Estadual de Cultura
Leia o texto e contribua com propostas para o setor. Veja os comentários que já estão postados.
