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O palhaço tradicionalista um olhar sobre a experiência de um palhaço o interior de Minas Gerais (pdf)

Ued, Anderson Gallan – “O palhaço tradicionalista um olhar sobre a experiência de um palhaço o interior de Minas Gerais”. IN: Revista dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Artes. OuvirOUver15(2), 424-434. Universidade Federal de Uberlândia, 2020.

RESUMO: Palhaço desde 1966, Mario Soares é memória viva de um período importante para o Circo-Teatro no Brasil. Melodramas e peças como …E o céu uniu dois corações, O Ébrio, Pai João, Índia, Quatro pistoleiros a caminho do inferno, entre outros, fizeram parte do seu repertório, além das comédias, das esquetes, das reprises e dos shows radiofônicos. Com 52 anos de dedicação ao circo, o conhecimento incorporado por Mario Soares, entendendo essa incorporação assim como Hastrup (2010) a entende – um acontecimento no corpo – configura-se uma importante fonte para o trabalho de novos pesquisadores do circo que estão agora se dedicando a estudar o conhecimento intrínseco aos palhaços do interior do Brasil. Dialogando com o trabalho de Silva (2016) sobre a transmissão oral e a literatura oral na formação do palhaço circense, aponto atravessamentos desse tema com as histórias vividas por Mario Soares. Quando imputo a ele o título de palhaço tradicionalista, refiro-me ao fato de que ele é portador de uma tradição circense que foi aprendida in loco, no seio das famílias de circo. Recorrendo a uma memória visual pautada no empirismo e na heurística, Mario Soares contou-me suas experiências.

Palavras-chave: Palhaço, Marinho Soares, Uberaba, Transmissão oral, Memória

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