Nascimento, Márcia Gabrielle Borges do – Circo no Quintal. Taubaté. Universidade de Taubaté. Trabalho de Conclusão de Curso, 2020
Resumo: A Arte Circense teve início há pelo menos mil anos, que começou a tomar forma durante o Império Romano. Historicamente, foi somente na Inglaterra, no século 18, que surgiu o Circo moderno com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo como se conhece ainda hoje. Trata-se de uma arte rica e tradicional, que costuma ser passada de geração em geração. Com o passar do tempo, a tecnologia dificultou o trabalho dos artistas do Circo, pois é difícil superar efeitos especiais vistos em conteúdos audiovisuais e até no teatro e no cinema, mas a Arte Circense sobrevive além das grandes tendas de Circos retirantes. É, de certa maneira, comum ver artistas de rua que viajam o mundo fazendo apresentações em calçadas, ruas, feiras e até mesmo nos semáforos das grandes cidades. Este Videodocumentário, elaborado como Trabalho de Graduação de Jornalismo, tem por objetivo revelar o cotidiano do Coletivo “Circo no Quintal” de São José dos Campos (SP), a fim de demonstrar os bastidores de todos os espetáculos e oficinas que ali acontecem. No começo, tudo era improvisado: não tinha picadeiro, nem palco, muito menos lona, eram usados tapetes, sofás e cadeiras doadas. Além de apresentações cheias de improviso, o Circo comunitário sempre ofereceu oficinas para aproximar mais ainda a Arte Circense das pessoas, considerando que ela é mais do que entretenimento e o Coletivo “Circo no Quintal” democratiza e ensina a importância da cultura. É um local que não cobra ingresso e que sobrevive graças a doações que recebe ao passar o chapéu durante os espetáculos, ou seja, acaba por conscientizar as pessoas de que o que o chapéu do artista recolhe não é esmola e sim o pagamento pelo trabalho que ele fez ali. O Coletivo “Circo no Quintal” realiza oficinas que aproximam o público com a Arte Circense e, muitas vezes, oferece uma alternativa de ajuda para pessoas com problemas emocionais.
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