Educação Sociocomunitária, corporeidade e linguagens circenses: a práxis dos arte-educadores do Instituto Sócio Cultural Brinquedo Vivo (pdf)

Fonseca, Eglon Pinto da – Educação Sociocomunitária, corporeidade e linguagens circenses: as práxis dos arte-educadores do Instituto Sócio Cultural Brinquedo VivoAmericana (SP): Dissertação de Mestrado apresentada para obtenção do grau de mestre em Educação Sociocomunitária, com a linha de pesquisa: linguagem, intersubjetividade e práxis, no Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL, 2012.

RESUMO: A presente pesquisa de mestrado dissertou sobre os trabalhos educativos de alguns arte-educadores que se apropriam das linguagens circenses como meios para as suas intervenções. Partindo do entendimento de que Educação é um fenômeno complexo, que vai além dos processos educativos desenvolvidos pela escola formal, buscamos investigar as possíveis contribuições que as práticas circenses proporcionariam na formação do educando. Para tanto, além de focarmos a nossa atenção nessa questão, procuramos entender como acontecem os processos de aprendizagens organizados e conduzidos pelos arte-educadores que trabalham debaixo da lona – práxis – a partir de uma perspectiva de circo escola. Para entendermos o que acontece debaixo da lona, lançamos mão da observação participante, subsidiados pela concepção fenomenológica da Educação, tendo como principais referências as contribuições dos educadores/formadores brasileiros Augusto J. Crema Novaski, e Antônio Muniz Rezende, e orientados pela pedagogia libertadora de Paulo Freire estabelecemos diálogos com os pressupostos do paradigma da Corporeidade que nos possibilitou ensaiar algumas reflexões sobre o corpo no processo de aprendizagem. Ao final desse trabalho, chegamos ao entendimento provisório de que as experiências com as linguagens circenses contribuem de forma significativa com o desenvolvimento global dos educandos. No entanto, apesar dos belos trabalhos que os arte- educadores desenvolvem, falta-lhes um melhor entendimento sobre a importância das suas próprias práticas, pois isso lhes possibilitariam realizar intervenções de forma mais consciente, mais sensível, mais competente. Acreditamos que este trabalho possa colaborar com os educadores que se interessam em conhecer as linguagens circenses, e suas possibilidades de utilização em suas práxis.
Palavra chaves: Educação Sociocomunitária, Corporeidade, linguagens circenses.

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