Dutra, Leandro Barreto – Nos (des)caminhos entre ciências biológicas e artes circenses e linguagens e conhecimentos e formações de professores e…e…em auto produções alegres. Juiz de Fora: Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal de Juiz de Fora, 2015.
Resumo: Aprender como um exercício potente com a vida. Aprender a aprender no processo de viver. Usar a alegria como trilha de aprendizagens. Não havendo títulos e nem chefes. Amar como proposta: amor fati. Todo conhecimento se dá no corpo. Fica-se apavorado, certamente. É poético demais! É utópico! Mas segundo Eduardo Galeano, a utopia nos faz caminhar! Caminhemos! Nessas trilhas em invenções de formação de professores, a discussão da Ciência permeia a escrita. A tentativa de inventar ciências e modos de se viver na resistência pela alegria é o que move esta dissertação e para além dela, move a vida potente de quem ousa sonhar perigosamente com outros mundo possíveis. Augusto Boal nos dirige em sonhar quando diz que nós atores temos essa responsabilidade de inventar outro mundo, porque no fundo sabemos que outro mundo é possível. Acreditemos! Nessas trilhas de mestrar: fiz-me aluno e professor. Artistar aluno. Artistar professor. Num exercício contínuo. O palhaço foi chamado para professar a alegria da criança que vibra no presente. O palhaço que improvisa, que joga, que brinca, para nos ensinar a aprender com, a inventar com. O palhaço como professor dos professores. Ri dos medos e de suas ignorâncias. Ele que sempre está em relação, em jogo, vem alegre posicionarmo-nos em outra esfera de acontecimentos. Nesses imprevistos da vida, só o improviso dá conta provisoriamente do inesperado. Tudo que se quer é improvisar bem. Isso é exercício. Às vezes se acerta…mas, o treinar é questão fundante. O convite para a leitura desta dissertação é pensar outras biologias possíveis, outras relações entre professor-aluno, outros modos de resistir às intempéries e inventar-se outra coisa! Exercitar num nevoeiro povoado em conversações, numa peça teatral junto às metamorfoses nietzschianas e numa autobiografia presençada foram os modos arranjados para dar conta do problema, também, inventado: O que se pode fazer para se autoproduzir alegremente? A contação de histórias que se faz neste mestrado tenta responder essa questão eterna. Só tenta, outras respostas são possíveis. Se quer inventar métodos improvisados e singulares que servem para o presente e só.
Palavras-chave: Formações de professores, Ciências Biológicas, Invenções.