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Um vírus no picadeiro – circo e pandemia no semiárido baiano (pdf)

Oliveira, José Benedito Andrade de; Pinho, Ingrid Miranda de Souza – “Um vírus no picadeiro – circo e pandemia no semiárido baiano”. IN: Salvador: Cairu em Revista – Sociedade, Educação Gestão e Sustentabilidade, número 13, ano 9 – agosto 2020.

Resumo: A pandemia do novo corona vírus se espalhou pelo mundo e atingiu em cheio o Brasil. Os artistas que dependem da bilheteria para sobreviver foram os primeiros que tiveram atividades interrompidas e provavelmente serão os últimos a retomar. Sem uma renda fixa os artistas circenses estão entre os grupos mais prejudicados, pois sem poder ter a aglomeração de pessoas, os circos tiveram que abaixar suas lonas e procurar outros meios para conseguir sua renda diária. Hoje eles contam com a solidariedade de pessoas das cidades em que estão parados cumprindo o distanciamento social. O presente artigo tem a finalidade de analisar os dados do questionário e nas ações realizadas pelo projeto Circo e Pandemia aprovado no edital 030/2020 da PROEX/UNEB. O foco foi verificar a situação das crianças e dos adolescentes circenses itinerantes durante a pandemia do covid-19, principalmente as que estão no semiárido baiano. Para construção dos dados foi utilizado um questionário feito na plataforma do Google docs. Esse, foi divulgado por todas as redes sociais possíveis. Outra forma de acesso foi o contato com alguns circos mais próximos. A pesquisa foi qualitativa e de caráter participante. Os dados foram analisados e as respostas registradas para estudos futuros. Foi possível perceber que o circo tem presença constante no semiárido baiano e seu desenvolvimento depende de políticas públicas principalmente em relação ao desenvolvimento sócio/educacional. Conclui-se que a pandemia vai passar, mas, o circo itinerante ainda tem muito o que construir para retomar seu lugar de destaque na contemporaneidade.

Palavras – chave: Circo; Covid 19; Semiárido Baiano; Educação.

 

Abstract: The pandemic of the new corona virus has spread across the world and has hit Brazil hard. The artists who depend on the box office to survive were the first to have their activities interrupted and are likely to be the last to resume. Without a fixed income, circus artists are among the most affected groups, because without being able to gather people, circuses had to lower their tarpaulins and look for other means to earn their daily income. Today they count on the solidarity of people from the cities in which they are stationed, fulfilling social distance. The purpose of this article is to analyze the data from the questionnaire and the actions carried out by the Circo e Pandemia Project approved in the notice 030/2020 of PROEX / UNEB. The focus was to verify the situation of traveling children and adolescents during the pandemic of the covid-19, especially those in the semi-arid region of Bahia. To build the data, a questionnaire was used on the Google docs platform. This one was published by all possible social networks. Another form of access was contact with some circuses that are closer. The research was qualitative and participatory. Data were analyzed and responses recorded for future studies. It was possible to notice that the circus has a constant presence in the semiarid region of Bahia and its development depends on public policies mainly in relation to socioeducational development. It is concluded that the pandemic will pass, but the traveling circus still has a lot to build to regain its prominent place in contemporary times.

Keywords: Circus; Covid-19; Bahia semiarid; Education.

 

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